Capítulo 19

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Depois do jantar, tentei sair de casa mas a porta estava trancada e não achei a chave.

Boruto: O que está fazendo?

Sarada: Nada, nada.

Boruto: Ótimo, venha, vamos dormir.

Me senti mal com isso, mas me deitei na cama ao lado dele.

No meio da noite, senti algo úmido me cercar. A bolsa havia estourado, tentei acordar Boruto.

Sarada: Boruto, boruto!

Boruto: Que foi?

Sarada: A bolsa estourou!

Boruto: E eu com isso?

Sarada: É a sua filha Boruto!

Tinha sido a primeira contração, que menina rápida.

Boruto: Tá, tá, vem cá.

Ele se levantou da cama forçado, e me segurou pelo braço.

Fui andando até a porta da frente.

Boruto: Não, não, vamos pelo fundo.

Sarada: Ok,ok...

Parei por um instante, com muita dor ele revirou os olhos.
Não disse nada... estava preocupada em respirar após a contração.

Fomos andando até a cozinha.

Boruto: Espere aqui.

Ele me deixou apoiada no arco da porta da despensa.

O homem foi andando pela cozinha, procurando algo nas gavetas.

Sarada: Boruto nós...

Estava ficando forte.

Ele pareceu irritado com o grito que eu tentei abafar.

Chegou mais perto de mim e parece se esbarrar contra meu corpo, me fazendo cambalear para dentro da dispensa. Estava pronta para desculpar, pois havia sido apenas uma esbarrada. Mas aí vi ele segurar a ponta da porta.

Boruto: Sarada, pelo amor de deus. Está na hora de dormir, não faça barulho.

E fechou a porta, por um segundo não acreditei, estava em TRABALHO DE PARTO e ele me trancou na despensa.

Se estivesse com minha força normal, eu quebraria essa porta com um soco, mas não conseguia.

Nos hospitais, quando trabalhava ajudando os ninjas médicos, sempre via as mulheres em trabalhos de parto, tentando abafar seu grito de dor, mas nesse caso a dor era minha propulsão para um grito mais alto. Bati os punhos na porta e gritei, muito e chorei.

Senti  a dor se aumentar e se tornar quase impossível de suportar, escutei vozes chamando o meu nome e a única coisa que conseguia pensasr era: " eu vou parir na despensa"

Senti que não daria mais para adiar, mas eu queria um pouco mais de tempo.

Tentei dar a ordem de permanência, mas as dores não deixaram, já estava tão insurportável que até meu grito eu já tentara abafar.

Até que minhas pernas finalmente cederam.

Eu cai no chão com a barriga para cima. Não conseguia nem ver a ponta dos meus pés.

Sarada: BORUTO SEU DESgraçad...

Eu deveria, segundo os médico e meus estudos e experiências no hospital de konoha, ficar em uma determinada posição e confortável, mas não tinha suporte para isso naquela sala minúscula.

Percebi que não dava mais, que segurar era impossível, me deitei, com as costas totalmente deitada no chão e os joelhos para cima. Tentei respias de maneira ritmica.

Respirei, empurrei e gritei. Até ouvi mais claramente as vozes que chamavam meu nome e a dispensa ficou mais clara brilhante.

A dor diminuiu drasticamente e eu senti uma paz enorme....

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Esse foi um dos capítulos que fiquei mais ansiosa pelos comentários de vocês.

Lembrem-se da estrelinha e de comentarem.

Borusara: O neto do hokagueOnde histórias criam vida. Descubra agora