Últimos dias: Conquista

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Quando voltei para a casa de Jimin, horas mais tarde, tomei um susto ao encontrar tudo escuro. Ele tinha me dito que eu poderia entrar, pois deixaria a porta já aberta. Mas, de verdade, não esperava que estaria tudo nesse breu todo.

— Amor? — Chamei um pouco alto, me assustando ainda mais ao receber um par de mãos sobre meus olhos. Ok, é só Jimin. — Por que está tudo escuro?

— Porque eu tenho uma surpresa. — Ditou. — Posso guiá-lo?

Apenas concordei, me deixando ser levado até o lugar que ele desejava. Confiava em Jimin, por isso não me preocupava nem um pouco em segui-lo. Iria para qualquer lugar com ele.

Quando Jimin tirou as mãos dos meus olhos, observei a sala de sua casa toda arrumada, com velas sintéticas distribuídas por todo o tapete felpudo, almofadas vermelhas junto com cobertas em um escuro tom de rosa. Na mesa de centro estava nosso jantar, duas pizzas e uma grande garrafa de refrigerante. Para alguns poderia ser cafona, para mim era incrível, porque aquela era a melhor combinação de todas, Jimin e eu tínhamos a mesma preferência, nesse caso.

— Por que estou recebendo isso? — Questionei risonho.

— Porque você tem que estar bem alimentado para ganhar a sobremesa. — Mas foi só quando virei de frente para ele que entendi ao que ele se referia. — Isso se você quiser.

Meu queixo foi ao chão. Jimin trajava uma calça preta de couro totalmente colada ao seu lindo corpo, junto com uma camisa vermelha que, por pertencer a mim, ficava um pouco comprida em seu corpo e o deixava ainda mais irresistível.

— Essa blusa é sua, eu preciso devolver. — O sorriso safado que Jimin me deu me fez ter vontade de pular o jantar, de fato. — Isso se você me prometer que não será um amor de verão.

— Eu quero você por todos os verões da minha vida, Jimin. — Afirmei, abraçando-o pela cintura. — Esse amor está em meu peito desde o ensino médio, agora que finalmente o tenho, não quero perdê-lo. Eu quero você comigo.

Jimin sorriu largamente e concordou com a cabeça, me surpreendendo e se ajoelhando na minha frente. Espera, o que? Eu faria o mesmo, mas ele negou com a cabeça e tirou uma caixinha do seu bolso.

— Eu quase atirei essa caixinha no lixo mais cedo, porque fiquei com muita raiva quando ouvi sua conversa, mas... fico feliz por não ter sido tão infantil. — Deu de ombros, mas as bochechas estavam vermelhas. — Mas, é, Jungkookie... eu gosto de você desde o ensino médio também, e todas as vezes em que impliquei foi porque queria chamar a sua atenção. Foi errado, eu sei, mas a minha timidez não me permitia agir diferente.

Fez uma pausa, respirando fundo. Nesse instante, me ajoelhei em sua frente e segurei as suas mãos, querendo tranquilizá-lo para que ele pudesse me dizer tudo que estava transbordando em seu coração.

— Mas eu sempre quis tanto chegar perto de você e ser gentil, te oferecer um abraço ou só ficar ouvindo sua voz e sentindo sua presença. Só que eu tive muito medo, mesmo quando você se aproximou. — Afirmou, retribuindo o aperto em minhas mãos. — Mas depois de hoje mais cedo finalmente entendi que não preciso temer. Você sente o mesmo por mim, eu acredito nisso, acredito em você.

— É porque eu falo sério, meu amor. Falo muito sério.

— Então, você aceita namorar comigo? — Jimin perguntou extremamente rápido, parecia nervoso demais, principalmente quando abriu a caixinha e me mostrou o par de alianças pratas que estavam ali dentro.

— É lógico que sim, bebê. — E eu o beijei, antes mesmo de ele querer colocar a aliança em mim ou qualquer coisa.

Somente queria beijá-lo até o ar me faltar.

15 Dias Para Conquistar Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora