Sexto dia: Dormir com Jimin é viciante

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Meu coração palpitava em nervosismo e ansiedade como se fosse sair pela minha boca a qualquer minuto. Isso era incomum, geralmente o coração só acelerava, mas não beirava a sentir dor dessa forma. Jimin me causava muito mais sensações do que me era possível descrever e eu estava consideravelmente aflito com toda essa situação.

Tinha muito medo de não conseguir guardar em mim todos os desejos que nutria quando o assunto era Jimin. Isso chegava a ser perigoso, certo? Jimin era perigoso para mim.

— Você pode me emprestar uma roupa? — Foi a pergunta dele assim que entramos no meu quarto do hotel, onde logo deixei os calçados em um canto qualquer e já larguei as minhas coisas.

— Tipo uma boxer e uma camisa comprida? — Mordi meu lábio inferior imaginando a cena, mas só depois me dei conta do que disse.

— Você já me viu sem roupas de qualquer forma, até acho que assim vai ser mais confortável de dormir. — Jimin deu de ombros e aceitou a boxer que o ofereci, em seguida declarando que queria usar a camisa que estava em meu corpo.

Eu não esperava que ele fosse aceitar, que fosse fazer o que era minha vontade. Será que é vontade dele também? Há essa possibilidade, certo?

Jimin foi para o banho primeiro que eu. Não me senti ousado o suficiente para insinuar que poderíamos ir juntos, embora sentisse muita vontade. Prefiro que ele deixe claro um pouco das suas vontades de agora em diante, pois assim tende a ser mais fácil seguir o ritmo dele e não o meu.

Só que quando ele voltou para o quarto, outra vez a explosão de sensações me dominou e uma vez mais eu não soube o que fazer porque Park Jimin era simplesmente demais para mim.

Demais para qualquer um, arrisco dizer.

— Você já pode ir para o banho. — Informou, secando os cabelos com a toalha de forma despreocupada, não parecendo notar o quão irresistível estava. — Você pode babar no meu corpo agora ou ir para seu banho e me beijar a noite toda. O que prefere?

E eu nunca fui tomar um banho tão rápido, quase levei alguns tombos no percurso. Chegava a ser cruel tudo que ele, algumas vezes até sem querer, fazia comigo.

Tomei banho sem pensar na vida dessa vez, só quis terminar logo para botar uma roupa confortável e ir deitar. Sim. Só isso. Só deitar. A quem eu quero enganar? Eu quero deitar com Jimin, não apenas me jogar na cama e dormir.

— Porra... — Um palavrão me escapou assim que vi Jimin deitado na cama.

Ele estava de bruços, com uma perna dobrada para o lado por cima do travesseiro onde também estava sua cabeça. Eu não vou aguentar. Eu não estou aguentando.

— Você não vem? — Ainda provocando, agora certamente sabendo o tamanho da tortura que estava fazendo comigo.

E eu fui outra vez sem pensar, deitando-me ao seu lado e já sentindo-o de aconchegar contra meu corpo, suspirando em deleite ao encontrar uma posição confortável.

— Eu tenho tentado seguir seu ritmo, hyung, mas assim você me machuca. — Murmurei quando ele jogou a perna em torno da minha cintura, fazendo-me abraçar seu corpo com mais firmeza e mais proximidade do meu.

— E se eu estiver nesse exato momento dizendo qual o ritmo? Uh? — Mordiscou meu queixo, em seguida deixando um beijo no mesmo lugar. — Eu sei que você sabe até que ponto pode ir. Fique tranquilo, eu confio em você.

A excitação deu lugar ao sentimento de amor mais puro e complexo que eu já havia sentido. E eu não consegui me segurar muito antes de acariciar a bochecha de Jimin e inclinar meu rosto na direção do seu para lhe beijar ternamente. A boca de Jimin era dona de lábios macios que pareciam acariciar os meus com todo dengo do mundo.

15 Dias Para Conquistar Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora