22.

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Estávamos no quarto de Riven, era enorme, tinha tudo o que ele gostava.

- Quarto bonito. – Digo pondo a mala do chão.

- Eu também gosto. – Ele se senta na cama. – Você pode estar à vontade não se preocupe.

- Tudo bem. – Sento do seu lado.

- Porque me ajudou? – Ele me olha.

- Não queria que seus pais falassem alguma coisa. – Olho para ele também. – Porque fez isso comigo de novo?

- Eu não sei. Não quero falar disso. – Ele se joga para trás batendo as costas na cama.

- Assim fica difícil te perdoar. – Digo e faço o mesmo que ele.

- É eu sei, mas o que minha mãe vai te dizer vai te deixar mais chateada, então eu depois me justifico.

Me deito como deve ser e fecho os olhos.

- Boa noite princesa Emilly. – Riven dá me um leve beijo na minha testa. Eu me viro para ele e me aconchego no seu peito e adormeço.

Acordo com batidas na porta, abro os olhos lentamente devido à claridade. Eu estava abraçada a Riven me assustei e logo me afastei sem o acordar, me vesti e sai do quarto, Diana me esperava do lado de fora da porta.

- Bom dia. – Digo sorrindo.

- Bom dia queria, dormiu bem? – Eu assinto. – Deve estar com fome, vamos comer, entretanto eu te conto o que não pude ontem. – Eu concordo e descemos.

- Vamos diretas ao assunto, você é filha de Saul? – A mais velha pergunta enquanto pega na caneca.

- Sim, bom eu descobri faz um ano só, mas podemos dizer que já tenho uma ligação muito grande.

- E sua mãe querida? – Ela diz me olhando nos olhos.

- Um antigo amigo meu, me disse que ela se suicidou quando desapareci, nunca falei muito disso, preferi até não saber o nome dela nem sua história, acho que seria bastante doloroso para mim, mas porque a pergunta? – Digo levando o croissant à boca.

- Silva era muito amigo de Andreas, e também um grande amigo meu. Eu conheci sua mãe querida e ela era igualzinha a si. – Baixo a cabeça, não queria demonstrar fraqueza. – Você precisará saber a história dela para saber seu passado. Seu pai não te irá contar, também seria doloroso para ele então peço que me ouça. – Ela coloca sua mão no meu braço e eu sorrio.

- Tudo bem. – Digo apensas.

- Sua mãe de chama Elizabeth, inclusive ela que escolheu seu nome, a sua primeira palavra foi Eli, não sabia dizer outra coisa. – A mais velha sorri e eu sinto uma lágrima escorrendo pelo meu rosto. Diana me contou quase a vida toda da minha mãe, todos os seus detalhes. – ...Mas o que não sabiam era que ela governava um reino, Dolona, desde a morte de Eli nunca mais falaram nele. E por isso Emilly, você é a princesa de Dolona. – Arregalo os olhos. – Não sabemos mais onde ele fica localizado mas ainda existe. Riven nunca te chamou de princesa ou algo do género?

- Sim, quase sempre. – Isto é inacreditável, ele sabia de tudo.

- Outra coisa que tenho que falar contigo querida, eu sem querer ouvi a sua conversa com Riven, ouvi o que vocês falaram e percebi que ele não foi fiel. Mas confie em mim, ele te ama verdadeiramente, não só porque ele te trouxe aqui, mas porque e sou sua mãe e o conheço muito bem.

- Compreendo, e eu também o amo, mas fica difícil. – Ela põe a mão no meu ombro. – Eu depois tento me resolver com ele.

- Resolver com quem? – Riven aparece por trás de nós, com a cara amaçada, estava cansado ainda.

- Ninguém filho, eu vou indo. – Diana se afasta.

- Mãe a gente vai para Alfea. – Ele fala alto para a mais velha ouvir.

- Então boa viagem, e Emy volte sempre viu, mesmo sem Riven as portas estão abertas. Riven o colar, dá para a pessoa que amas, ela irá aceitar.

- Mas mãe. – Ele revira os olhos, mas eu o abraço e ele me olha surpreso, mas logo retribui. Eu olho para ele e o beijo.

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Trust || Fate: The Winx Saga 2Onde histórias criam vida. Descubra agora