O sorriso de Daiki apenas aumentou, arrepiando o outro rapaz de um jeito bem desagradável.
— A partir de hoje, Kagami, você será meu escravo.
— O quê?!! — Taiga repetiu ficando em pé com um salto.
— A derrota te deixou surdo, baka? Eu disse que você é meu escravo. A partir de hoje tem que fazer tudo o que eu mandar.
— Ficou louco? Eu não aceito isso! Escolha outra coisa.
Aomine ficou sério.
— Não — estava adorando a expressão de desespero do garoto. Se pressionasse um pouco ele começaria a implorar? — Escravo.
— Pára com isso! — Taiga avançou e segurou na frente da blusa do rival, empurrando-o até que batesse as costas contra a grade de arame.
Daiki não pareceu surpreso. Esperava uma reação assim a qualquer momento. E não seria tão divertido se fosse diferente. A graça estava em ter aquele cara na palma da mão e quebrar sua pose. Esmagá-lo até que não sobrasse nada.
— Me refresque a memória. Quem sugeriu a aposta?
Kagami trincou os dentes e respondeu de mau modo.
— Eu.
— Aa... e quem decidiu qual seria o prêmio? — Daiki estava adorando provocar.
— Tsc. Eu — desviou os olhos avermelhados.
— Quem perdeu no um contra um?
— Eu! — Taiga acabou soltando-o com um empurrão violento — Mas pensei que você ia querer meu tênis ou algo assim, cacete!
O outro enfiou o dedinho na orelha e começou a coçá-la, numa pose displicente.
— Se queria perder o tênis devia ter deixado claro nas regras, baka. Eu ganhei e escolhi meu prêmio. Não seja um bebê chorão.
— AOMINE...
O referido cortou a reclamação erguendo a mão e dando dois tapinhas de leve no rosto de Kagami.
— Aomine sama. Trate seu dono com respeito.
O rapaz ficou lívido, como se todo o sangue de sua face tivesse desaparecido para, em seguida, voltar com força total, deixando-o vermelho de raiva. Afastou aquela mão ousada com um gesto brusco.
— Filho de uma puta. Quero revanche! Vou vencer você e...
— Tem que me vencer três vezes. É um jogo de honra, lembra?
— Vou vencer!
— Tudo bem. Terá a revanche, mas não hoje. Estou cansado e quero me divertir com sua cara por um tempo — foi em direção a mochila e a pegou, colocando em um ombro — Ah, me dá o seu número.
— O quê?
A pergunta fez Daiki franzir as sobrancelhas.
— Você é surdo ou retardado? Me dá o numero do seu telefone.
— Por quê?!
— Um escravo não pode questionar seu dono, baka. Quando vai aprender?
Kagami cerrou os punhos com força, tentando conter a vontade de encaixar um soco naquele nariz e acabar com a história de “dono” e “escravo”, talvez tirar um pouco de sangue. Se quebrasse um ou dois dentes na sorte consideraria um abono extra.
— Você divertiu-se bastante. A brincadeira acaba aqui.
— A brincadeira acaba quando eu disser, escravo. Você deu sua palavra, seja homem e honre a promessa.
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Tempest (AoKaga)
FanficAomine não suporta a ideia de ter sido derrotado. Seu desejo mais profundo é devolver a dor e a humilhação. E ele encontra um jeito...(AoKaga) - "Desafio de songfic - Fevereiro" ©Essa história foi escrita por Kaline Bogard sem fins lucrativos, feito...