𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒 𝐋𝐎𝐕𝐄, 𝘚𝘦𝘰 𝘑𝘰𝘩𝘯𝘯𝘺 [✔]

Chapter I

Olá! Se é a sua primeira vez aqui seja bem-vindo(a)!

Essa fanfic é pouco antiga e ela já entrou diversas vezes em correção ortográfica, mas peço desculpas caso tenha alguns erros que passam despercebido. Eu não sou experiente no português, mas faço o que posso para não errar tanto.
Como vocês sabem, votos e comentários ajudam muito um autor, assim como me ajudaria se você deixasse... Pelo menos o voto ♡

DESIGNER POR: cryprinss ♡

「 Tudo começou quando eu tinha dezesseis anos de idade, e descobri que minha mãe estava diagnosticada com câncer. No começo, achava que era algo passageiro e como ela se cuidava muito bem, uma hora ou outra ficaria melhor. Os médicos diziam que ela iria melhorar logo e que não precisávamos nos preocupar muito com isso, afinal o câncer foi descoberto cedo. Eu acreditei na sua melhora, achei que logo minha mãe estaria de volta e muito bem de saúde. Mas meus pensamentos acabaram sendo destruídos. Perto de completar os meus dezessete anos de idade, recebi a notícia de que ela havia falecido um dia antes do meu aniversário. Era como se o mundo estivesse desabando em cima de mim. Não sabia como reagir com aquela notícia, parecia que tudo não passava de uma simples mentira ou que era mais alguma pegadinha do meu pai. Porém, ao ver meu pai chorando, a ficha realmente tinha caído, e eu não pude aguentar. Meu coração se apertou quando vi a minha mãe sendo enterrada no dia do meu aniversário. Uma data tão importante, mas que agora só iria levar tristeza quando essa chegasse novamente. O luto parecia não passar nunca, mas foi só uma fase e logo tudo tinha voltado ao normal. Claro que a saudade dela nunca iria passar, mas eu sabia que agora minha mãe estava em um lugar melhor e finalmente em paz.

Minha mãe sempre falou para eu ser uma mulher forte, obediente, que não faltasse com respeito, não podia ser uma pessoa mal criada e muito menos deixar de ajudar a quem precisava. Eu tinha que mostrar lealdade e obediência, me ensinou sempre a ser uma garota independente, que seguisse os meus sonhos sem depender dos outros. Porém, ser educada com as pessoas ao meu redor, fazendo então elas verem o quanto sou bem criada pela minha família. Essa era uma das diversas coisas que ela me ensinou e ao qual eu irei fazer — mesmo ela não estando mais nesse mundo —. Meu pai continuou trabalhando para colocar comida dentro de casa e eu continuei estudando, fazendo meu curso de inglês e tentando arrumar um emprego, mas as condições de emprego no Brasil eram sempre precárias, ainda mais quando se é menor de idade; poucas oportunidades apareciam. Quando voltava da escola e do curso, meu pai estava me esperando para fazer o almoço juntos ou limpar a casa, era sempre assim: ele me esperava para começar tudo. Minha relação com o meu pai, posso dizer que é a melhor que tem, não existe nada que não tenha feito e não contei a ele. Na verdade, eu sempre conto tudo para meu pai e depois minha mãe, é como se ele fosse meu porto seguro, aquele que sempre sabe o que me dizer e me ajudar a fazer. Se existe um homem que mais amo nesse mundo é o meu pai. Eu o amo, não por ter uma relação tão boa comigo, mas o amo por não ter me abandonado quando minha mãe faleceu. Ele tinha tudo para me deixar sozinha e seguir sem mim, mas resolveu me acolher e cuidar como uma princesa. Somos uma família simples, mas cheia de amor e sonhos para realizar. Ele, por exemplo, sonha em um dia abrir sua própria loja de peças de automóveis, carros grandes e motos. Já eu, sonho em me formar em psicologia ou arrumar um emprego onde possa me dar bem. Cada um com um sonho diferente, mas com um único propósito: ajudar nas despesas de casa.