Trigêmeos

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Justin voltou e se sentou ao meu lado.

—Ela já foi lá, seus pais estão chegando e a enfermeira disse que já vão trazer os bebês. — assenti e sorri de lado, me sentia um pouco melhor.

—Ótimo. — falei sorrindo levemente. — Eu estou me sentindo péssima por não está completamente feliz. Já comecei a maternidade sendo uma péssima mãe. Eu quero fazer xixi. — disse tentando me levantar.

—Acho que você não pode se levantar. —suspirei. — Você passou por muita coisa nessas últimas horas. Deve ser normal. — Justin segurava minha mão alisando-a com seu polegar.

—Sim, acharam seu pai? — perguntei me lembrando desse detalhe.

—Sim, Astra reforçou o feitiço para não o deixar sair, vai ser a nova prisão dele.

—Ótimo, menos uma preocupação. —sorri para ele. — Então, nós conseguimos. —disse e ele assentiu.

—A maldição esta quebrada, meu pai preso e agora nossos filhos. O país está evoluindo. Tudo certo.

Bateram na porta e eu me sentei me causando dor, a enfermeira entrava com dois berços, sorri largo ao ver os pacotinhos. Ela colocou os bebês entre mim e o Justin, ao lado da maca. Eles eram tão lindos e tão pequenos.

—Está tudo bem com eles? — perguntei e então a olhei. — Não deveriam ser três? — questionei e ela me deu um leve sorriso.

—Sim, a outra menina está na incubadora. — meus olhos arregalaram. — Parece que os esteroides não funcionaram com ela, ela vai precisar passar um tempo para desenvolver os pulmões.

—Então, são realmente três? — Justin perguntou olhando para a enfermeira.

—Sim, o médico está vindo. — assenti voltando a olhar para os bebês, eram tão lindos.

—Como estamos? — o médico perguntou entrando no quarto, olhei para ele.

—Com dor. Como foi a cirurgia? — perguntei o olhando atentamente.

—Você não deveria estar sentada, Kylie. Você acabou de fazer uma cirurgia. Bom, ocorreu tudo bem, sem nenhuma complicação. Apenas a surpresa de um terceiro bebê. — assenti.

—Também estou surpresa. — falei e ele cruzou os braços.

—Tem explicação? Por que ela é menor do que os outros e não está com os pulmões desenvolvidos.

—Era da minha irmã, é complicado, ela veio para mim por magia. —ele concordou.

—Imaginei, só não achei que era possível. Ela está bem, nasceu roxa por falta de ar e por isso eu a coloquei na incubadora. Ela deve ter alta logo. Esses dois estão bem, choraram muito ao nascer exibindo os pulmões perfeitamente saudáveis. — sorri para ele e os olhei.

—E agora? — perguntei, o olhando.

—Agora, você realmente precisa ficar de repouso, para não abrir seus pontos. Daqui a uma semana vamos tirar os pontos. A enfermeira vem te auxiliar para dar a primeira amamentação para eles. Agora se deita, ok? Você vai acabar abrindo esses pontos. — assenti.

—Eu quero vê-la. — falei e ele suspirou.

—Você não escuta, não é? — Justin riu da fala do médico e eu o encarei. — Vou trazer o berço que ela está. Agora se deita. — revirei os olhos me deitando na maca.

—Como vamos chama-la? — Justin perguntou vindo para mais perto de mim, observando nossos filhos.

—A Addison queria chama-la de Charlotte, então vai ser a Charlotte Addison Scherbatsky-Bieber. — falei, ele sorriu e me beijou.

Choices of the heart 3 - A princesa perdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora