Capitulo 10: A Lenda da Árvore do Mundo!

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Algumas horas depois. Em algum lugar da floresta.

Uma brisa gelada percorria a floresta naquela madrugada e apenas o som dos galhos das árvores era ouvido, com cuidado e atenção a Bruxa da Rosa Azul colhia algumas ervas e também alguns frutos que estavam em uma árvore perto de uma região de campina.

Enquanto colhia as coisas e guardava em um bolsão de magia, um corvo pousou no galho de uma árvore atrás de Safira. Quando notou a criatura Safira parou o que estava fazendo e ficou seria, mas sem olhar para trás. Safira havia notado que a criatura emitia uma aura mágica estranha.

- Está uma bela noite não é mesmo? – questionava o corvo olhando a paisagem em volta.

- O que quer aqui? Ficou cansado de sua brincadeira na mansão que precisou mandar um familiar para me observar? – questionava Safira demonstrando um pouco de irritação.

- Engraçada como sempre... Vejo que mesmo depois de anos você não mudou nada... – respondia o corvo que exibia a voz de Park.

- Responda... O que quer? – questionava Safira novamente onde uma gota de suor escorria de seu rosto.

- Eu senti sua presença na floresta e resolvi conversar... Você sabe que não da pra ficar gastando energia demais, e eu sou uma pessoa cautelosa, toda força poupada será útil no futuro próximo. – respondia Park.

- Você não está sozinho nessa não é? – perguntou Safira dando uma leve olhada para trás.

- huhuhu... Quem sabe... Talvez sim, talvez não... As possibilidades são infinitas... Mas o fato de termos "estrangeiros" nessa dimensão esquecida por muitos é no mínimo curioso... Como será que elas vieram parar aqui? – se perguntava Park num tom de voz alegre.

- Eu devolvo essa pergunta a você... O jeito que elas lutaram... Aquilo não era magia... Suas habilidades são diferentes... São estranhas... E o modo como se vestem... O tempo passou do lado de fora... – afirmou Safira.

- Realmente... Pode-se dizer que somos os últimos magos de um tempo a muito esquecido... Porém suas habilidades, seus poderes estranhos são a fonte que me levará para fora daqui... Elas são a luz que eu tanto buscava, o meu passaporte... – disse Park deixando escapar uma leve risada.

- Você não vai conseguir escapar daqui... Eu não vou deixar Park! – alertava Safira.

- Hahahaha... Acha que vocês oito vão conseguir me impedir? Eu vou tomar seus poderes, recuperar minha força perdida, ficar mais forte e quebrar o selo que me prende aqui... – afirmou Park.

- Como eu disse, eu não vou permitir... Não posso deixar que a terra sofra com suas atrocidades... Park, nós vamos acabar com você... Afinal não é só você que tem um plano... Eu tenho uma carta na manga. – retrucava Safira dando um sorriso de canto.

- Ora, ora, ora, Interessante... Pois bem... Veremos quem irá vencer... Eu ou vocês... Saiba Safira que eu vou encontra-las... E não será sua magia que irá me impedir... – terminava de dizer Park enquanto o corvo voava para longe.

Safira se irritou e com sua magia das sombras se envolveu na escuridão sumindo do local onde estava.

Esconderijo de Safira.

Havia se passado algumas horas desde que as Seven Dreamers haviam sido resgatadas de dentro da mansão. Todas estavam descansadas e seus ferimentos já não eram um grande problema, no entanto as sete amigas estavam sozinhas naquele lugar estranho.

Enquanto algumas estavam sentadas no chão, Siyeon e Dami investigavam os desenhos na parede daquele lugar. Ambas observam bem os desenhos de pessoas, algumas sendo camponeses, outros carregando armas e algumas até mesmo usando suas habilidades. Em outra parede a caça as bruxas também era mostrada e representada por diversos desenhos.

The Seven Dreamers: DystopiaOnde histórias criam vida. Descubra agora