NAILEA's point of view.
Queens, New York City, NY.JOALHERIA, CASA dos meus pais, escritório, ateliê Davenport, apartamento e faculdade.
Era o que eu listava em looping em minha mente. Todos os lugares em que eu precisaria ir e estar hoje, seja para dar uma passada e ficar por apenas alguns minutos ou longas e demoradas horas. Era mais fácil organizar qualquer coisa tornando-as parte de uma lista, nem que fosse meramente mental. Dava a impressão de que, na verdade, não eram tantos compromissos.
Um já fôra. A joalheria. Pelo menos esse eu poderia riscar.
Vincent, ou melhor, Vinnie e eu vínhamos trocando mensagens a semana inteira. Só o estritamente necessário. Nenhum dos dois gostaria de conversar com o outro mais do que o essencial, mas das poucas coisas as quais havíamos falado, uma delas era sobre a necessidade de que providenciássemos os anéis de noivado e como se eu já não possuísse uma vida ocupada o bastante, fiquei encarregada de escolhe-los e comprá-los. Com o dinheiro de Vinnie, é claro. Aliás, tivemos uma grande discussão sobre isso, por volta de oito da noite de ontem – sim, enquanto eu estava na aula. Eu queria algo mais simples. Obviamente não tinha condições de comprar um anel de noivado agora, então não me opus quando Vinnie se ofereceu para tal, – ou se auto-declarou – contudo, se eu seria bancada pelo dinheiro de terceiros, não iria ostentar.
Mas não. Não para Vincent Hacker, herdeiro de uma empresa bilionária e filhinho de papai. Para ele só do bom e do melhor. Segundo sua lógica de gente rica, ninguém iria acreditar se a noiva de um Hacker possuísse menos que um Tiffany's no dedo e após 40 minutos de minha classe de História da Moda completamente desperdiçada digitando furiosamente ao invés de ouvir Sra.Margot, e ainda levar um xingo da mesma na frente de todos, ele havia me irritado. Realmente, dado nos meus nervos!
Então, eu comprara os caros, assim como ele queria. Na verdade, os mais caros de Manhattan. Ou da cidade de Nova York, talvez? Não sabia, mas sentia pena da mesada de Vinnie. Pobre Black card ilimitado que ele havia pago alguém somente para deixar em meu apartamento – de novo, contra minha vontade.
E agora, caminhando em direção às margens do Queens, observando meu reluzente Swarovski rebater contra os feixes de luz solar, eu não me arrependia de nada. Talvez de haver deixado o metrô uma estação antes da minha usual para comprar este café duas quadras acima e assim, ser obrigada a vir andando até a casa de meus pais, por que agora eu estava completamente atrasada em meu cronograma, mas ao menos os 400ml de macchiato e cafeína fortaleciam minha pobre alma carregada pela vontade de dormir e castigada por não poder.
Estava de pé desde às seis e meia da manhã. Após ligar para Benji ontem à noite e pedir que ele repassasse à Sra.Priestly meus, de ultíssima hora, imprevistos matutinos, acordei com uma mensagem de voz da mesma, autorizando minha troca de meu turno, da manhã para à tarde. Era só falar em casamento que Miranda, do nada, se tornava a pessoa mais flexível do mundo, principalmente à respeito de meus horários como funcionária – coisa que ela nunca havia sido antes.
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𝐈 𝐃𝐎(𝐧𝐨𝐭) || 𝐯𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐡𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫
Fanfic⋆┄┄✦┄✧ ❝ 𝐴ℎ 𝑠𝑖𝑚. 𝑆𝑖𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑒́ 𝑚𝑒𝑢, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑒...𝑛𝑜𝑖𝑣𝑜 ❞ ⋆┄┄✦┄✧ Nailea Devora tem sua vida virada de cabeça para baixo quando a imigração americana descobre que ela e sua família vivem de modo ilegal nos E...