Muitos seguidores enviaram ao Lenda, a história da menina Débora, que morreu esquartejada por uma vizinha, em 27 de outubro de 1983, na Vila Formosa, zona leste de São Paulo. A menina tinha apenas 5 anos quando foi sequestrada pela vizinha, que a cortou em pedaços e colocou seus restos mortais em um saco de lixo e jogou tudo em um campo de futebol. Conta-se que a vizinha tinha ciúmes da atenção que seu marido dava para a menina. O homem tratava Débora como se fosse sua filha e comprava doces e brinquedos, para presentear a pobre menina. A esposa, com ciúmes, cometeu o crime brutal contra Débora. O crime chocou a cidade de São Paulo e os restos mortais de Débora foram sepultados no Cemitério Vila Formosa, o maior da América Latina. Sua sepultura começou a ser visitada por centenas de pessoas, que acendiam velas para a alma de Débora e pediam milagres para a menina que, pelo seu grau de sofrimento, teria virado santa e ido imediatamente para perto de Deus. Anos mais tarde, chegavam as placas de agradecimento, vindas de pessoas que afirmavam que Débora era realmente santa e realizava milagres.
Recentemente, outra versão da história foi muito compartilhada nas redes sociais, contando que a vizinha era apaixonada pelo pai de Débora, mas a versão oficial e que saiu até nos jornais da época é que o homem era marido da vizinha e não, pai de Débora. Em 2018, eu visitei a sepultura da “Santa Débora” e mostrei detalhes curiosos de objetos que são deixados por lá. Além de brinquedos e doces, os fiéis deixam chupetas infantis e até imagens de entidades. O curioso é que não há sequer uma foto da menina em sua própria sepultura, muito menos sua data de nascimento. Consta somente seu nome completo e a data de falecimento, além de desenhos infantis.
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