H. H. Holmes

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Herman Webster Mudgett (16 de maio de 1861 — 7 de maio de 1896), mais conhecido como Dr. Henry Howard Holmes, foi um assassino em série estadunidense do século XIX.

Apesar de ter confessado 27 assassinatos, apenas dez foram confirmados de forma plausível e várias pessoas que ele afirmou ter assassinado ainda estavam vivas.

É comum atribuir a ele cerca de 200 mortes, embora este número seja rastreável apenas em revistas pulp dos anos 1940.

Muitas vítimas foram mortas em um edifício de uso misto que ele possuía, localizado a cerca de 4,8 km a oeste da Exposição Universal de 1893, em Chicago: supostamente chamado "Hotel da Feira Nacional" (informalmente "O Hotel dos Assassinatos"). Evidências, no entanto, sugerem que o hotel nunca foi verdadeiramente aberto para visitantes.

Além de ser um assassino em série, Holmes também era um estelionatário e um bigamista, o que foi tema de mais de 50 processos apenas em Chicago. Muitas histórias comuns agora de seus crimes surgiram de relatos ficcionais que os autores mais tarde tomaram como fato; no entanto, em uma biografia de 2017, Adam Selzer escreveu que a história de Holmes é "efetivamente uma nova lorota americana" e, como todas as melhores mentiras, surgiu a partir de uma essência de verdade".

H. H. Holmes foi executado em 7 de maio de 1896, pelo assassinato do amigo e cúmplice Benjamin Pitezel. Durante seu julgamento sobre o homicídio para Pitezel, H. H. Holmes confessou vários outros assassinatos.


Considerado por muitos o primeiro serial killer dos Estados Unidos, H. H. Holmes teve uma vida cercada por mistérios e deixou para trás uma trajetória sangrenta. A história do assassino é contada por Harold Schechter no livro H. H. Holmes: Maligno – O Psicopata da Cidade Branca.

Sua empreitada mais famosa é a construção de um hotel para receber os hóspedes da Exposição Universal de Chicago, em 1893. Só que o lugar funcionou mais como um labirinto e uma verdadeira armadilha para as vítimas de Holmes. Oficialmente, ele confessou 27 assassinatos, mas é possível que a contagem de corpos seja muito maior.

Confira a seguir algumas curiosidades tenebrosas sobre a vida do serial killer:

1. Ele frequentou aulas de Medicina na faculdade

Em 1882, Holmes – que na época atendia por seu verdadeiro nome, Herman Webster Mudgett – entrou para o Departamento de Medicina e Cirurgia da Universidade de Michigan, onde se formou dois anos depois. Enquanto estava matriculado, trabalhou no laboratório de anatomia.

Em New Hampshire, ele foi aprendiz do Dr. Nahum Wight, um defensor da dissecação humana. Como Holmes construiu sua carreira como um homem de negócios, quase ninguém sabia desta sua experiência com anatomia e dissecação de corpos. Em uma das vezes em que foi suspeito de assassinato, alegou que ele só entendia de fraudes em seguros.

2. Holmes roubava e desfigurava cadáveres

Claro que H. H. Holmes não era um pacato e ordeiro aluno da faculdade. Na época em que cursou Medicina na Universidade de Michigan, ele roubou vários cadáveres do laboratório e os desfigurou. O motivo? Tentar conseguir os valores do seguro de vida destas pessoas, alegando que elas tinham morrido por acidente.

Ao longo dos anos, o golpista se aperfeiçoou em fraudes com seguros. Ele se tornou beneficiário nas apólices de várias mulheres que trabalharam para ele – muitas delas que morreram misteriosamente pouco tempo depois.

3. Ele vendia os esqueletos de suas vítimas 

Não satisfeito em lucrar com os seguros de suas vítimas e de outras pessoas mortas, Holmes ainda dava um jeito de faturar um pouco mais. Suas conexões da época da faculdade de Medicina permitiram que ele vendesse os esqueletos de suas vítimas a laboratórios e escolas locais

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