Lisanne Froon e Kris Kremers

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A história de hoje é real e bem conhecida mas é uma das que mais intriga até hoje, por NÃO SER SOLUCIONADA

(é um pouquinho grande, para dar todos os detalhes a vocês, mas vale super a pena)

Lisanne Froon e Kris Kremers, as amigas desaparecidas no Panamá
Lisanne Froon e Kris Kremers nasceram em Amersfoort, Holanda. Tinham 22 anos e 21 anos respectivamente.

As jovens trabalhavam juntas e decidiram fazer uma viagem para o Panamá, onde trabalhariam como voluntárias.

No dia 15 de março de 2014, as duas voaram da Holanda diretamente para a Costa Rica. Chegando na capital do país, a dupla viajou para Bocas del Toro, localidade panamenha conhecida como o Caribe do Panamá.

Segundo relatos dos próprios moradores e pessoas que estiveram em contato com as meninas, as mesmas eram sempre doces, alegres e aparentavam estar amando aquela viagem.

Assim que as duas chegaram a escola, na qual elas iriam ser voluntarias, misteriosamente ninguém sabia nenhuma informação sobre as duas, mesmo elas entrando em contato e deixando tudo organizado antes da viagem.

Lissane e Kris, por alguma razão, decidiram explorar sozinhas uma área da cidade, a trilha El Pianista. Kris chegou a mandar um SMS para o seu namorado, falando sobre o assunto. Um taxista teria levado as duas até a região. Ele as apanhou na escola Spanish by the River, onde elas estavam checando informações no computador sobre o local.

Ele disse que deixou as duas garotas na trilha às 13:40. Segundo o blog Koude Kass, porém, o relógio da câmera dizia o contrário, que o passeio teria começado às 11:00 da manhã. Elas levavam consigo uma mochila com uma máquina fotográfica, um dos passaportes, dinheiro, celulares, um pouco de comida e uma garrafa de água.

As meninas teriam sido advertidas por moradores do começo da trilha para que não subissem sozinhas. E o motivo é muito simples: alguns casos de roubo estavam acontecendo na região. A El Pianista também é muito usada por traficantes, já que é uma ligação direta com a província de Bocas del Toro.

Elas seguiram e teriam levado o cachorro Azul, pertencente aos donos do restaurante que fica no começo do Sendero. O animal costumava acompanhar os visitantes na longa caminhada. Azul voltou para o estabelecimento, as meninas nunca mais foram vistas.

A máquina fotográfica, a qual foi encontrada três meses depois, mostrava que as duas garotas alcançaram o topo da trilha, chamado Mirador. Além disso, outras fotos indicam que, ao invés de retornar, elas resolveram continuar seguindo pela área da divisa continental, localizada na região de Alto Romero, algo que não é indicado pelos locais por se tratar de uma mata mais densa. Provavelmente teriam se perdido ou acreditaram que, seguindo a trilha, estariam de volta em Boquete.

Quando os celulares das jovens foram recuperados, foram encontradas ligações para o número de emergência holandês, indicando que algo aconteceu. A primeira ligação ocorreu às 16:00 da tarde.

Mesmo usando helicópteros e com um pessoal no solo, a defesa civil panamenha não encontrou nenhum sinal das holandesas. Dez semanas depois, uma indígena da região de Alto Romero, localidade que fica localizada a cerca de 18 quilômetros da região onde elas desapareceram, encontrou a mochila das garotas.

Dentro dela estavam: os sutiãs das jovens, a máquina fotográfica, dinheiro, os celulares, uma garrafa e os óculos de sol das duas. Mesmo depois de uma temporada de chuvas intensas e estando no leito de um rio, a mochila das garotas estava seca. A indígena teria dado a bolsa para o guia Feliciano, o qual tem uma fazenda de morangos nas cercanias.

Foram encontradas 34 digitais diferentes na sacola e nos objetos, mas a polícia do Panamá não as investigou com muito afinco por alguma razão. Três digitais diferentes foram encontradas na câmera e nos celulares. Betzaida Pitti, a chefe de investigação também não teria pesquisado sobre as amostras botânicas e de solo recolhidas na bolsa.

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