É assim que acaba?

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Ela se debateu, chutando para todos os lados, mas a força do homem era dez vezes maior e não poder fazer uso de sua magia a deixava em desvantagem. Não era por falta de vontade e sim por zelo, pensando em sua filha.

— Não sabe o prazer que é ver você fora daquele quarto, intransponível para mim. Só queria saber como você fugiu de lá. Não importa muito para mim, depois você me conta — a voz odiosa de kemuel fez com que os olhos da moça saltassem. — Pelo visto eles autorizaram seu banho, esse cheiro. — Ele disse passando o nariz pelo pescoço dela.

Kemuel a arrastou até uma parte escura do Castelo e a empurrou contra a parede fazendo com que sua cabeça batesse nela ocasionando em uma rápido desnorteamento.
Linary sentiu os dedos frios dele passando por seu colo e chegando no decote do vestido que usava.
Bateu em suas mãos para que parasse e ele retirou a mão de sua boca a para prender ambas mãos dela atrás das costas.

— Suas pernas estão visíveis e são lindas devo ressaltar. — Os olhos dele brilhavam cheios de segundas intenções em meio aquela penumbra.

— Me deixe em paz. — Ela gritou.

Linary não iria permitir que ele continuasse se aproveitando dela, aquilo já era demais já havia passado dos limites.
Ela tinha que o parar, recusava-se a ter intimidade com um homem desprezível que a estava forçando a algo.
Quando viu que ele iria reagir ela agarrou o tronco dele para se firmar e chutou entre suas pernas o fazendo urrar de dor.
Aproveitou que ele caiu ao chão e saiu correndo a esmo pela escuridão sem saber para qual parte do castelo ia.

Assustada e sem rumo, Linary rezava para os deuses que a ajudassem, mas não demorou muito para que sentisse seu braço sendo puxado para trás vendo com horror quem a segurava.
Kemuel havia a alcançado e seu rosto estava contorcido de dor e fúria, ele usou a não livre para bater em seu rosto e a prender contra a parede de novo fazendo com que Linary perdesse o foco e não oferecesse resistência ao ser segurada pelas mãos dele.

— Nosso encontro deve permanecer secreto. Depois dessa rebeldia sei que ele vai valer a pena.

— Não. — ela gritou e aquilo fez com que alguém perguntasse à escuridão quem estava ali.

Kemuel colocou a mão na boca de Linary que o mordeu e gritou de novo.
Golbery veio correndo precariamente na direção deles e olhou Kemuel com aborrecimento.

— O que faz aqui com a prisioneira ? 

— Não lhe interessa criado, suma. — Linary olhou de forma suplicante para ele.

— Tenho ordens da rainha, não pode deixar a moça aqui. Ela vai comigo, voltará para o quarto do qual não deveria ter saído, tenho que reforçar as seguranças nas janelas também pelo visto.

— Ousa me desafiar? — Kemuel disse impondo toda a sua altura para intimidar Golbery.

— Acha que tenho medo de você meu jovem, sua mãe não ficará nada satisfeita se souber que você tocou na moça de maneira imprópria, ou devo ressaltar que foi isso que está fazendo com a menina é o que transformou minha senhora no que é hoje? 

Kemuel deu um passo para trás recuando por um efêmero momento.
Ele não estava arrependido só sabia reconhecer a derrota naquele momento. Viu Linary indo embora com Golbery de volta ao quarto prometendo que não iria desistir da vingança contra Kyle.

 Viu Linary indo embora com Golbery de volta ao quarto prometendo que não iria desistir da vingança contra Kyle

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