19/02 [2].

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19 de Fevereiro.

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Jack Gilinsky's pov.

        Assim que a Lox me avisou do pedido da Bea meio que corro para o carro, sendo rapidamente atingido pelos comentários dos rapazes. 

        Depois de entrar no carro e dirigir à velocidade da luz para a casa de Beatrice vou bater à porta. O problema é que quem a abriu foi a mãe dela, minha sogra imaginária. Os seus olhos estavam vermelhos e inchados.

        - Eu sou o Jack. - murmuro com pena. - Amigo da Bea.

        - Eu sei quem és. - ela dá o habitual sorriso simpático, mas desta vez forçado. - Ela está no quarto, terceiro à direita. - fala dando espaço para eu entrar. 

        - Lamento a perda. - dou um curto sorriso e ela assente.

        - Vai, vai. Ela precisa mais que eu.

        Apresso-me a subir as escadas. Quando chego à frente da sua porta tento ganhar coragem para bater. Sou um homem ou um rato? Um homem. Bato à porta e espero que ela abra, o que não demora muito.

        Olho-a e o meu coração quase parte. Nariz vermelho, olhos inchados e também avermelhados e també vestigios de lágrimas na sua cara. Apresso-me a abraça-la.

        Ela soluça no meu peito o que me faz aperta-la mais e dar multiplos beijos no topo da sua cabeça. Afasta-se uns segundos depois e limpa as lágrimas agressivamente, sempre orgulhosa. Fecha a porta do seu quarto e vai sentar-se na cama, encostada à parede. Vou ter com ela. Está tão destruçada. Poucas vezes a vi assim. Sento-me ao seu lado e puxo-a para o meu colo.

        - Como está o Cam? - murmura na cova do meu pescoço.

        - Eu não o vi. Só o Nash está com ele agora. - murmuro fazendo festas no seu cabelo.

   - Eu sabia que este dia ia chegar. Não esperava que fosse tão cedo. - choraminga aconchegando-se numa semi-esfera. 

        Apenas a abraço, não sabia o que dizer. Ela olha-me com o pequeno brilhinho nos olhos de quem vai chorar. E. Beija. Me. Mas não um beijo como das outras vezes. Este é demorado e sentido, demasiado sentido.

        - Se há coisa que eu aprendi com esta perda é que devemos viver e aproveitar a vida. - murmura escondendo outra vez a cara no meu pescoço. 

        

       

Text. › Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora