II.

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(Teller.)


Cameron entra na casa da prima de rompante o que a assusta, tanto que quase lhe dá um ataque de coração.

- Parabéns pirralha! - ele grita atirando-se para cima dela no sofá.- Já tens 18, estás a crescer.

- Seu idiota, querias matar-me? - a rapariga reclama.

- Nos teu aniversário? Que tipo de monstro achas que eu sou? - resmunga tentando parecer ofendido. - Agora vamos festejar.- ele levanta-se.

- Yup, vai buscar os cobertores, eu vou fazer pipocas. - Cameron olha-a confuso.

- Toca a entrar cambada. - o moreno grita.

A casa da aniversariante enche-se de gritos o que que a torna estranhamente mais acolhedora.

- Awww, a nossa bebé faz aninhos. Estás a ficar uma mulherzinha. - Caroline e Mahogany abraçam a rapariga, apertam-na que a miúda pensou que morria ali mesmo.

Alguém se junta ao abraço e Beatrice tenta espreitar para ver quem é o ser.

Ela faz a cara de quem vomita do famoso Captain Jack Sparrow nada discretamente. Começa logo a fingir que espirra.

- Estás bem? - Nash pergunta contendo o riso.

- Eu acho que preciso urgentemente do 112. A minha alergia a putas está pior que nunca. - a rapariga dramatiza abanando a mão como se precisasse de ar.

Nash gargalha bem alto enquanto os outros tentam conter a gargalhada e Gilinsky olha a sua ex-quase-namorada irritado.

- Estás a insultar-me? - pergunta a cabra incrédula.

- Se a carapuça te servir. - Bea diz dando de ombros. - Não me digas que me vais drogar outra vez, Maddi. - Beatrice fala num tom irónico e Nash cala-se começando a tossir. Todos olham a rapariga incrédulos.

- Importas-te Beatrice? - Jack Gilinsky olha-a irritado, não querendo acreditar. Ele sempre pensou que ela acabara com ele por não gostar dele.

- Querias saber a razão de eu ter acabado contigo e aqui está ela. A cabra da tua cadela drogou-me depois de ameaçar magoar os meus amigos, incluindo tu. - ela fala num tom desinteressado mas por dentro estava a desabar enquanto apontava para o hall.

- Acreditas nisto Jackey? - Madison pergunta fazendo um beicinho nojento.

- Claro que não amor. - Jack responde hesitante.

- Sabes que mais? A porta é serventia da casa.

Um estrondo faz-se ouvi, Jack e a namorada saíram irritados.

- A serio Cameron? Tu trouxeste-o? - A aniversariante grita.

- Não, Bea. - Cameron tenta explicar-se. - Ele quis vir, quando nos demos conta ele já estava no carro.

- Como queiras. Nada vai arruinar o meu dia. - Beatrice diz decidida. - Nós vamos às compras. - ela aponta para as reparigas e ela incluída - E vocês vão tentar não me destruir a casa.

- Mas Bea nós temos de... - Beatrice ignora o que Johnson ia dizer e sai.

E assim Beatrice, Lox e Caroline saem de casa para uma ida ao centro comercial e logo depois de uma jantarada, uma noitada se seguia.


(Jack Gilinsky.)


Irritado, triste, aborrecido. Tanto sentimento numa pessoa só. E essa pessoa sou obviamente eu. Eu sou um monstro? Quer dizer, estou ao lado da rapariga que drogou a rapariga que eu amo. Beijo-a todos os dias. Olho-a todos os dias. E depois de saber a verdade continuo ao lado dela. Ah, para ajudar perdi os meus amigos, grande parte deles.

- Vou sair. - Aviso a rapariga nojenta que se encontrava a pintar as unhas na cama do quarto de hoter.

- Deixa-me acabar isto que já vou contigo. - Ela mostra-me aquele sorriso estúpido.

- Não. - Falo antes de fechar a porta com força.

Uma grande bebedeira espera-me.


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Agora só publico dia 11.


Text. › Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora