V.

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- 29 de Julho de 2031.-


(Wyatt Dallas Gilinsky.)


- Mamã, papá! Acordem! - grito enquanto salto pela cama deles.

- Mãe! Manda o Wyatt calar! - a minha irmã também grita do quarto dela.

- Wyatt, ainda é cedo! - o meu pai resmunga.

- Mas, papá! Vocês disseram que era hoje! - faço beicinho, eles nunca resistem a esta cara.

- Nós dissemos que era hoje mas, não tão cedo, querido. - a minha mãe fala e senta-se na cama. - Vai dormir.

- Por favor, por favor!

Ambos suspiram.

- Vai acordar a tua irmã. - o meu pai fala mas continua deitado e com os olhos fechados. - Mas nada de a chateares muito. Sabes que ela tem o humor matinal da tua mãe. - ri-se e eu também, apesar de não entender.

- Levanta-te preguiçoso. - a minha mãe diz ao meu pai quando eu saiu do quarto.

- Arizona! - eu grito pelo corredor. - Acorda, nós vamos ter um cão!


(Arizona Dallas Gilinsky.) 



- Arizona! - o chato do meu irmão mais novo grita pelo corredor. - Acorda, nós vamos ter um cão! 


- Quero dormir Wyatt! - reclamo. - Nem tentes entrar no meu quarto! - mas ele já entrou.

- Vá lá mana! Só hoje! Amanhã podes dormir! Por favor!

- Mãe. - berro. - Posso ficar em casa?

- Não. Sai desse buraco, rapariga. - ela reclama a rir e eu bufo.

- Sai daqui, pirralho. - resmungo e atiro-lhe a almofada.

O Wyatt mostra-me a língua e sai do quarto contente.

Suspiro, ser adolescente é passar por fases tão injustas!


(Jack Gilinsky.)


- Jack, levanta-te, eles estão à espera. - ela murmura no meu ouvido.

Grunho e abraço a minha mulher.

- Só mais um pouco! - tento.

- Não te deitasses tarde! - resmunga arranjando o meu cabelo.

- Eu não sou a Arizona! Não preciso de avisos. - falo rindo.

- Levanta-te de uma vez Jack Finnegan. - manda destapando-nos.

- Um beijo? - tento fazendo um sorriso provocador.

- Faz por merecer. - sorri e levanta-se.

Suspiro. Continua perfeita.


(Beatrice Gilinsky.)


Vou tomar um banho rápido enquanto ele veste o meu filho, provavelmente ele vai revirar o armário até encontrar algo ao estilo dele.

- Arizona faz um favor à mãe e faz torradas. - peço quando passo pelo seu quarto.

- Okay. - grita.

Text. › Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora