• being a stripper •

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— Babe, já tô indo. - pegando a mala e botando a alça no ombro.

— Ok, vai bem amor. - falou alto do banheiro. O chuveiro abafando o som.

— Beijo, te amo. - e saí, trancando a porta e deixando um dinheiro pra caso ele quisesse pedir alguma coisa. — Porra, esqueci de avisar que a barra chegaria hoje. - bati na testa, parando no meio do corredor. — Ah foda-se, mando mensagem quando chegar no Devilish.

~~~

"pk caralhos vão entregar uma barra de pole dance onze da noite???" ~ daddy
"nn me pergunte. eu tmb nn sei" ~ me
"ok" ~ daddy
"quer q eu instale pra vc tmb?" ~ daddy

Sorrio, bebericando minha bebida.

"eu agradeceria se vc fizesse isso" ~ me
"ok babe, eles já chegaram" ~ daddy
"vou desligar o celular" ~ me
"beijo" ~ me

E mando uma foto com um ângulo bem interessante dos meus peitos, fazendo biquinho. Desligo sem ver sua resposta, voltando a prestar atenção no clube.

— Ei vadia, tem um cigarro aí pra me dar? - arqueio uma sobrancelha, me virando pra olhar pra pessoa, que sorria ladina pra mim.

Suavizo minha expressão quando reconheço o rosto da minha poc favorita.

— Pra você? Até dois puta. - falo suavemente, tirando minha cigarreira personalizada de metal, entregando um cigarro pra ele.

Anthony, mais conhecido por Tony, é um antigo amigo. Um dos mais próximos que eu tenho.

É moreno, alto e apesar de magro tem uma estrutura atraente. Algumas tatuagens aqui e ali, e a pele morena bronzeada combina bem com os piercings que vieram com a adolescência problemática. Tal como a minha.

Olhos dourados ferinos, e que enganavam qualquer um que quisesse. Um inccubus.

— Senti saudade S/N. - a voz melódica sussurrada ao pé do meu ouvido, me abraçando intimamente. Retribuí, entremecendo quando ele continuou. — Principalmente das nossas aventurinhas na garagem do seu pai.

Empurrei ele, ouvindo sua risada.

— Não ouse tentar me seduzir Tony, tô namorando agora. - falo, apesar de sorrir provocativa de volta.

— Sério? - inquisitivo, acendendo o cigarro e sentando na banqueta.

— Sério.

— Sem nenhuma escapulida? - desconfiada.

— Nope.

— Deus! Pra onde foi a vadia que eu deixei na Califórnia? - vejo Rufus rir com o drama dele, ficando mais próximo de nós.

— Ela sossegou. - sorrio sucinta. — Ou quase isso. - revirei os olhos, sorrindo perversa pra ele que entendeu na hora. — Tudo o que eu fazia com os outros, eu faço com ele baby.

— E ele aguenta todo esse seu fogo no cu? Porque pelo o que me lembro, era por esse motivo que tu ficava solteira. Pulava de colo em colo, pra não sugar a alma de ninguém com essa tua buceta fogosa. - tragando e exalando.

— Aguenta. - afirmo com a cabeça. — Por que mais eu estaria com ele se não aguentasse? - riu com a minha resposta. — Sem contar que ele é todo ferrado, que nem eu. - dou de ombros. — A gente combina.

— Hmmm, entendi. - mordeu o interior da bochecha. — Ei bonitinho, me vê um copo de caipirinha de limão por favor? Agradeço. - Rufus sorri, já começando a preparar uma pra ele.

— Vou querer uma também Ruf. A minha já acabou. - mostrei meu copo vazio.

— Claro amor. - fechando os olhinhos pra mim.

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora