• como tudo começou... •

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— Caralho, te fuderam bem hein! - Nami zombou, exclamando alto e chamando atenção das outras meninas no vestiário. 

Inclusive de Revy, que no mesmo momento se atentou a sua figura. Maquiagem borrada, roupa amassada, cara de quem fodeu até o talo algumas horas...o mesmo tipo de cara que você fazia quando ela te pegava de jeito. 

— Vai se foder. - xingou meio rouca, andando até o seu armário e pegando sua bolsa. 

— O que vai fazer se a Ellen descobrir que você transou em uma das salas? 

— Ela não vai, e se descobrir eu vou saber que foi alguém daqui que dedurou. 

— Se toca puta, todo mundo consegue ver tua cara de bem comida aí. - Nami zombou, e você revirou os olhos. — Não é, Revy? - e se apoiou no ombro da mais alta. 

Revy cruzou os braços, te olhando de cima a baixo bem séria. Você não deu bola, mas sabia o que teria que aguentar depois. 

— É. - estalando a língua dentro da boca. — Com quem foi S/N? Algum regular? - quis saber. 

Mas seu cérebro parecia em transe, teu corpo ainda êxtase, e tudo o que você sabia era que o cara que te deixou nesse estado estava te esperando do lado de fora do clube. 

— Ninguém. - bateu a porta do armário, não olhando pra ela e muito menos se importando em se despedir. — Vou encerrar por hoje. 

— Iiiih, é assim que trata a gente vagabunda?! Não dá nem um tchau?! - Nami exclamou, mas você já tava longe pra ouvir. — Tsc, piranha. - resmungou, se despendurando de Revy e dando atenção a morena. 

Que parecia prestes a cometer um assassinato. 

— Revy...você tá bem? - Lucy perguntou, preocupada com o olhar assustador na cara da colega. 

Nami nem precisava perguntar pra entender o motivo. Ela sabia. Qualquer um que ficasse dez minutos no mesmo cômodo que vocês duas sabia. 

— Deixa ela anjinho, é só dor de cotovelo. 

— Ei, cala essa boca rata. - mandou ríspida, mas a ruiva nem se abalou, achando graça do mal humor da outra. 

— Ou o que? - arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços, bem afrontosa e ficando de frente pra ela. — Vai usar as duas merdas que tu guarda na sua bolsa? 

Todas no vestiário pararam o que estavam fazendo para prestar atenção no que rolava agora. 

— Você não quer se meter comigo Nami, é uma luta perdida. - avisou. 

— Sabe que ela não é sua, não é? - ignorou, gostando internamente do vacilo na expressão da morena. — Nem minha, nem da Angel, nem dos Muchachos, e nem de qualquer pessoa que ela já fodeu aqui dentro. - gesticulou, aumentando o tom de voz e se aproximando ainda mais dela. — Você não é especial Revy. - sussurrou, não desviando o olhar mesmo quando sentiu o perigo emanando do corpo da outra. — E nunca vai ser. 


































— Merda, merda, merda! - exclamou, apertando o lençol entre os dedos enquanto sentia os impulsos agressivos em seu interior. Dabi pegava pesado, macetando a porta do seu útero sem problema algum, com as mãos firmes nas laterais do seu quadril enquanto empurrava contra suas pernas cada vez mais forte. — Ah! 

Gemeu quando teve o couro cabeludo puxado, o corpo se curvando em um arco e suas costas se encontrando com o peitoral dele. 

Suado, completamente suado. Assim como você. Desde o momento em que pisaram no seu apartamento estavam assim, loucos. Frenéticos, sedentos pelo corpo um do outro. Sua buceta estava sensível, dolorida e ardida, e ainda assim você queria sentir ele indo de encontro àquele ponto tão gostoso dentro de si, de novo e de novo e de novo. 

Dabi riu rouco, enrolando a mão no seu pescoço e deixando a outra pra empurrar seu abdômen, pressionando ainda mais em você, e te fazendo sentir dez vezes mais. Choramingos e gemidos estrangulados não paravam de sair da sua boca, assim como as lágrimas que escorriam em cascatas e manchavam ainda mais sua maquiagem. 

— Você tá tão linda. - rouco, rente à sua orelha e descendo a mão vagarosamente até seu clitóris inchado. Sensível e empinado, dolorido por mais estimulação. — Devia ver o que eu tô vendo. 

— Dabi! Ah Da-Dabi! - exclamou, apertando o braço que envolvia seu pescoço e revirando os olhos com a onda alucinante que te tomou. 

Aquela já era a quinta vez que você gozava, e deus, era tão bom quanto as outras. Sua respiração travou, todo seu corpo se retesando e contraindo ao redor dele. Dabi gemeu, te empurrando e caindo em cima de você na cama, prendendo seus braços com uma mão enquanto voltava a meter rápido e molhado em você. 

Quando você voltou a respirar, veio em soluços altos, junto de uma tremedeira que não parava. Assim como Dabi. Ele não parava, ocupando a boca com você a cada centímetro que avistava, perdido nas sensações que sua carne quente fornecia a ele. 

Completamente ensandecido. 

— Porra, parece que eu te quebrei. - riu, quando ergueu sua cabeça com a outra mão e viu seu rosto, mistura de baba e lágrimas e a feição mais fodida que ele havia visto em alguém. — Quer mais baby? Sabe que qualquer coisa que você me pedir eu faço. - e lambeu o rastro quente da sua bochecha, ouvindo você resmungar sôfrega e excitada. 

— Quero. - choramingou, abrindo as pálpebras pesadas e olhando pra ele. — Por favor não para, Dabi. 

Ah, até o biquinho que você fazia inconscientemente era irresistível. 

— Claro amor. - deu um selinho na sua boca, retomando a velocidade de antes. — Eu não vou. 












— Ai caralho. - resmungou grogue, rouca por ter acabado de acordar, e totalmente dolorida. Ainda estava pelada pela madrugada intensa, porém não se encontrava sozinha como esperava. — O que você tá fazendo aqui? - questionou confusa para o vilão, que se encontrava tão pelado quanto e carregava uma bandeja cheia do café da manhã de vocês. 

— Bom dia pra você também. - retrucou sarcástico, e você revirou os olhos, prendendo o cabelo e tirando a remela dos olhos com a coçada despertadora que sempre dava quando acordava. — Café ou suco? 

— Café. 

— Que bom, porque eu não fiz suco. - você sorriu levemente, se ajeitando debaixo do cobertor e pegando a caneca que ele te oferecia. 

— Obrigado. - agradeceu, sentindo ele sentar do seu lado e o gosto levemente amargo do café preencher seu paladar. 

— De nada. - atento a você, deslizando uma mecha que se soltou para trás de sua orelha. 

— Não, mas agora é sério. Por que você ainda tá aqui? - curiosa, mas principalmente, desconfiada. 

— Sshh. - te silenciou, pousando o dedão na sua boca e o deslizando suavemente por seus lábios, agora quentes por causa do café. — Depois a gente fala disso, agora só come. - o tom não foi autoritário, foi doce na verdade. 

O que te fez desconfiar mais ainda. 

— Hm. 

— Prometo que o lanche tá bom, e as panquecas...bom, eu tentei deixar o mais comestível possível. - você riu baixinho, reparando melhor no que ele havia trago. 

— Tá, vou comer. - olhou ele de rabo de olho, pegando primeiro um misto quente e mandando pra dentro. 

Dabi sorria, não deixando a mão dele longe de você por muito tempo. Ele mal tinha tocado no café dele, porque estava focado demais em você. Seria altamente desconfortável caso você ligasse, mas bem...você não ligava. 

— Boa garota.

~.~

uma pegada um pouco mais suja pra sair da rotina 💅

alguém tem teorias sobre como o relacionamento deles vai rolar? ou sobre qualquer coisa a respeito da fic? interagem cmg gente aaaaaaa

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora