• o casamento: a preparação •

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Depois de ter comido em uma lanchonete com Yuri, e vocês terem conversado sobre a infância e adolescência de vocês, relembrando os velhos tempos, seu irmão te trouxe pra casa.

Você chegou parcialmente cansada por conta do estresse que passou mais cedo. Ô mulherzinha insuportável. 

— Um dia eu ainda vou esganar aquela quengazinha enjoada. - murmurou irritada, começando a tirar suas roupas, ainda na sala.

— Esganar quem amor? - ouviu a voz de Dabi, mas ainda sem se virar, ocupada em terminar de descer a calça jeans.

— A cuzinho fresco da noiva do meu ir...- se virou, parando de falar quando o viu peladinho, encostado na parede do corredor e fumando um cigarro. Dabi sorria divertido pra você, sabendo que você estava afetada com o estado dele, apesar de o ver assim praticamente todos os dias. — mão. - suspirou.

— Ela te irritou muito babe? - se aproximando de você. E tu sem conseguir parar de encarar seu bigulin balançando pesado no meio de suas pernas. — Ei, meu olho tá aqui em cima.

— Sim, ela foi um tremendo pau no saco. - ainda sem desviar os olhos. — Quer dizer, um pé no saco, isso. - balançou a cabeça, levantando a cabeça pra olhar para os olhos dele.

Dabi prendia a risada, achando graça de seus devaneios.

Botou o cigarro na boca de novo, tragando e exalando em sua direção, sem desviar os olhos dos seus. Com a mão que não estava ocupada com o cigarro ele agarrou seu rosto, levemente apertando e te prendendo.

— Ela falou muita merda pro meu bebê, foi? - a voz rouca, impulsionando coisas dentro de você. — Me fala como ela é que eu acabo com ela em um instante. - sério, e te fazendo sorrir.

Ele fica tão lindo sendo todo protetor desse jeito.

— Você vai ver ela na festa de noivado, já que vai ser meu acompanhante. - abraçou a cintura dele, quase se inclinando e o beijando. — Mas quem vai acabar com ela vai ser eu. - os olhos brilhando maliciosos para os azuis turquesa.

— Hmm, então isso significa que você já tem um plano. - apertando suavemente suas bochechas juntas, fazendo formar um biquinho na sua boca. Adorável, pensou.

— Algumas opções, sim. - a voz saindo estranha por causa do aperto, mas você não reclamou.

Dabi ficou te encarando, exalando e tragando o cigarro várias vezes, observando seus olhos viajarem pelo rosto dele e suas mãos apertarem as laterais de seu corpo.

— Yuri te fez companhia?

— Sim, o tempo todo a gente ficou conversando praticamente.

— Bom, pelo menos você não teve que aturar essa vadiazinha aí sozinha. - você assentiu, piscando lentamente pra ele.

— Você não vai me soltar não? - pergunta quando ele continuou te encarando.

— Não, a visão que eu tô tendo de você agora é boa demais pra eu admirar por pouco tempo. - você revirou os olhos. — Olha aí, incrível.

— Eu quero tomar banho Dabi, eu tô cansada. - resmungou.

— Mas eu nem fiz nada ainda. - disse, jogando a bituca do cigarro agora acabado no cinzeiro que estava em cima do braço do sofá, sem te largar.

— Como assim não fez nada aind-

Você nem conseguiu terminar de falar, porque Dabi te puxou pra um beijo de tirar o fôlego.

Só digo uma coisa, depois que ele te levou pro quarto foi só tapa de qualidade. E você ficou bem mais cansada do que já tava, é claro.

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𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora