• 20. spank me slap me choke me bite me •

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— Ai! - gritou, sentindo mais um tapa forte na nádega esquerda. — Agora toda vez que você tiver uma crise de ciúmes vai me carregar por aí como a porra de um saco de batata?! - continuou, irritada e batendo na bunda dele de volta.

— Vou. - respondeu frio, ainda que por dentro estivesse fervendo em raiva. — Ninguém mandou você ficar de gracinha com aquela mulher.

— Ela era a porra de uma garçonete! - indignação se fazia presente na sua voz. — Eu só estava fazendo o pedido já que parece que você não tem habilidade social nenhuma!

— Você estava flertando com ela!

— Eu não tava!

— Tava sim! - mordeu a mandíbula, apertando o botão do elevador e esperando que as portas se abrissem para que ele pudesse finalmente te levar para a casa de vocês e pudesse te "punir" devidamente. — O jeito que você olhou pra ela...

— O mesmo jeito que eu olho pra qualquer um. - resmungou, tentada a chutá-lo e se forçar a sair do aperto dele.

Apesar disso, não queria. Sabia bem o que te aguardava quando adentrassem o apartamento, e não estava reclamando nenhum pouco.

Entretanto, não pretendia ser tão obediente e submissa como da última vez que ele se comportou assim.

— Relaxa S/N, a gente tem a noite toda pra se acertar. - provocou, mais irritado a cada minuto que passava e a porra do elevador não chegava.

Seus pensamentos borbulhavam de volta para a memória de você se inclinando e batendo os cílios tão delicadamente para a garçonete. Ele ficou tão puto, que nem mesmo conseguiu terminar de comer o cachorro-quente que comprou.

Aquele era pra ser um dia especial. Dois anos que vocês estavam juntos se completavam e queriam sair pra comemorar isso. Restaurantes caros estavam fora de cogitação — tanto por causa do fato de ele ser um vilão quanto por vocês não gostarem das comidas frescurentas que servem nesses lugaes — então optaram por um foodtruck que estacionava toda noite na mesma esquina do parque perto do Devilish.

De noite, porque é mais romântico.

Vocês estavam felizes, cheirosos e bem arrumados, mas se não fosse por esse pequeno detalhe — você estar flertando com a garçonete sem perceber que estava flertando — teria sido a noite perfeita.

Suspirando, por finalmente o elevador ter parado e abrido as portas, Dabi apertou o botão do último andar com força, quase quebrando.

— Vai fazer o que comigo? - perguntou, assim que as portas se abriram e pisando fundo ele se dirigiu para seu apartamento.

— Te espancar. - disse, sentindo quando os pelinhos das suas coxas se arrepiaram. — Vou espancar tua bunda, tuas coxas e tua buceta também. - a voz profunda e rouca de tesão e raiva, te excitando mais.

— Ah, não fala assim amor. - gemeu, provocando tão irritada quanto. — Eu posso acabar gostando demais.

Dabi rosnou, chutando a porta do apartamento com tudo, arrombando o lugar. Pretendia fazer o mesmo com você também.

Você riu quando foi jogada na cama, mal se importando com a porta. Mas teve seu divertimento interrompido quando o moreno veio pra cima de você, apertando seu pescoço e espalhando suas pernas rudemente para que pudesse ficar entre elas. Gemendo, você encarou ele, sorrindo com o quão duro ele se sentia.

— Não é esperto da sua parte me provocar, sabe disso não sabe, bebê? - disse baixo e rouco contra sua boca, olhando para ela e em seguida para os seus olhos.

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora