• eu i ela •

5.3K 460 137
                                    

Dabi

Lentamente deslizo minha mão por seu rostinho desacordado, observando calmamente suas costas subirem e descerem junto de sua respiração tranquila.

Acordar mais cedo que ela me dá benefícios, eu diria.

Involuntariamente sorrio, tão preso nela que sequer penso em sair daqui, deixar essa cama. Acaricio seu rosto mais um pouco, traçando desenhos em sua pele macia, vendo vestígios do que fizemos ontem e a banhando sutilmente com minha vontade por mais.

Orgulhoso, vejo meu nome em sua pele. O nome de um renascido, e do homem exclusivamente dela.

Dedilho ali também, rindo suavemente com a sensibilidade dela, que com apenas um toque se arrepiava. Ah, como eu amo minha garota.

Me inclino, beijando seu rostinho para fazê-la acordar. Devagar vou me aproximando, beijando cada pedaço de pele o mais carinhosamente possível, sentindo ela acordando até finalmente abrir os olhos — olhos esses que eu tanto amo — pra mim.

— Bom dia. - murmuro, beijando seu pescoço e subindo em cima dela agora que está virada de barriga para cima.

— Bom dia. - ri rouca pelo desuso da voz, me abraçando e acariciando minhas cicatrizes. — E feliz aniversário. - sussurrou, beijando meu cabelo.

— Você lembrou. - comento abafado, a cara enterrada entre seus seios e o sentimento bom de estar colado nela de novo.

— Lógico. - suspiro audivelmente quando começa a massagear meu couro cabeludo. — A gente tem que comemorar.

— É só mais uma data amor.

— Não, é o aniversário do meu homem. - sorrio, erguendo o rosto e deixando que ela visse o que causava em mim. — Me diz onde quer ir querido, eu te levo.

Se eu pudesse me apaixonar de novo por ela, com certeza seria neste exato momento.

O que eu fiz pra te merecer princesa?



— Nunca tinha vindo em um cinema assim antes. - comento, pegando um pouco de pipoca e enfiando tudo na boca.

— Nem eu. - diz de boca cheia. — Mas achei que valia a pena, por isso te trouxe aqui. - piscou, se acomodando no banco e apoiando um pé perto do volante.

Estamos em um desses cinemas que rolam dentro de um estacionamento, assistindo um filme que eu não faço a mínima ideia de qual seja e comendo pipoca barata.

— Depois a gente vai aonde? - pergunto, sem tirar os olhos da tela gigante e do cara que agora vomitava nas tetas da mina.

— Hmm, onde você quer ir? - rebate minha pergunta, e eu olho pra ela. — Hoje é seu dia bebê, você decide. - passando os dedos no meu cabelo.

Penso um pouco, um lugar que há muito tempo eu não visito vindo em mente. Sorrio. Você vai amar, princesa.

— Te falo depois.



— Uau. - ofega, se aproximando da ponta da colina e eu vou atrás, abraçando sua cintura por trás e vendo o mesmo que ela. Um mar de luzes coloridas e brilhantes bem distante. — Esse lugar é incrível.

— Você é incrível. - murmuro contra sua pele, beijando seu pescoço e aos poucos a virando pra mim.

— Dabi. - sussurra quando vou empurrando seu corpo até o capô do carro — que ela manteve ligado e agora fazíamos sombras no chão por causa dos faróis — e a sento ali, sem tirar meus olhos dos dela.

— Eu não poderia pedir por presente melhor. - continuo falando, ouvindo o rádio tocando uma das muitas músicas da nossa playlist. — Ter você, é meu maior presente amor. - com a ajuda de seu quadril, fui deslizando seu shorts pra baixo, junto da calcinha que usava e largando em cima do capô. — Ser seu, é tão bom amor.

— Porra. - resmungou quando desci em seu corpo, abraçando suas pernas e encostando minha boca em sua buceta quente.

A chupei como meu néctar favorito, vendo seu corpo bonito se curvar e arquear perfeitamente a cada nova lapada de língua que eu dava em seu clitóris inchado. Sorri, a lambuzando e sorvendo com vontade e carinho.

Apertei suas coxas quando tentou fechá-las e se afastar pra longe de mim. Grunhi, a forçando e intensificando minhas sucções, ouvindo os sons maravilhosos que saíam de sua boca e sentindo seus dedos puxarem meu cabelo.

Continuei, até tê-la derretendo na minha boca.

— Deliciosa como sempre princesa. - elogio, e ela sorri toda mole, ofegante e com os olhinhos carentes que tanto me enlouqueciam.

— Por que você sempre faz isso? - resmungou e eu rio com seu bico. — Hoje é seu dia, e parece que sou eu que sempre saio ganhando.

— Amor, entenda uma coisa. - abro o zíper da minha calça, abaixando junto com a boxer e a puxando pra mais perto, a alinhando junto do meu pau e a fazendo sentir o quão duro eu estava por ela. — Toda vez que eu chupo essa bucetinha gostosa, nunca é só por você. - vejo sua expressão mudar quando entro, tocando fundo na primeira estocada. — É por mim também. - suspiro, extasiado com a sensação de seu interior me apertando. — Você me deixou viciado, e eu preciso ter você na minha boca toda vez pra me saciar pelo menos um pouco. - rouco contra sua orelha, me arremetendo pra dentro dela cada vez mais fundo.

— Dabi! - gemeu quando acertei um ponto específico.

— Isso, continua chamando meu nome amor.

Feliz aniversário pra mim.

~~~
eu juro q tentei fazer melhor, mas só consegui escrever isso :(
anyway, feliz aniversário pro maridão <3 esse cap é só pra nn passar em branco mesmo

agr, uma notícia boa pra vcs ;)
o prox cap da fic será o começo de um arco novo, onde vou mostrar como eles se conheceram e começaram a se relacionar (sim, a mesma coisa q a do katsuki)

e se antes tinha gente q tava achando ruim a quantidade de putaria q eu coloquei nos capítulos, nesses vão com certeza infartar

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora