• sweet punishment •

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tw: superestimulação

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Na primeira vez, foi uma libertação.

Sentir ele esfregando seu ponto sensível, hiperestimulado e inchado tão calmamente e de forma contínua e ritmada, foi o alívio que seu âmago estava implorando no momento. E não demorou muito pra que você se desfizesse todinha na mão dele, revirando os olhos e gritando mudamente contra a boca dele porque a sensação era tão boa que sua garganta nem ao menos conseguia reproduzir nenhum som.

E o que era bom se estendeu, até que seus olhos se fechassem e sua testa franzisse porque de repente, já não era mais.

Ainda que você sentisse que sim.

Lábios afoitos e molhados se movendo contra a mão dele, que facilmente deslizou mais pra baixo e te preencheu com dois longos e calejados dedos, roubando seu fôlego quando encurvados meteram em você.

E assim veio o segundo.

E depois o terceiro...e então o quarto.

Seu corpo já não aguentava mais — e isso era uma estatavel mentira, porque você sabia que podia aguentar muito mais — mas ter ele ali, entre as suas pernas, te comendo como se fosse um verdadeiro banquete era derradeiro o suficiente e, estimulante o bastante pra que você não ligasse tanto pra dor ou a sensibilidade. E sim só para os movimentos espertos e lânguidos da língua dele no seu monte inchado e tão molhado, passeando pelas dobras vermelhas e pelo clitóris pulsante e mais que vivo sem parar.

Apertando a cabeça dele contra você, teimando se o queria realmente perto ou se preferia que se afastasse, você gritou quando teve o quinto, se contorcendo e tremendo ao redor dele, não se dando conta que quase o sufocava com suas coxas apertando tão firmemente as orelhas dele.

Dabi amava a sensação.

E amou mais ainda quando você chorou quando ele entrou em você, puro, úmido e quente. O mais carnal possível, se desfrutando das suas paredes judiadas e macias como um verdadeiro monstro, sem piedade nenhuma se afundando em você de novo e de novo, sem conseguir parar.

Você ao menos conseguia formular uma palavra sequer. Seu cérebro se desligou por completo quando o sexto veio, apertando e soltando ao redor dele sem parar, ordenhando tudo o que ele podia oferecer pro seu corpo sobrecarregado. E Dabi entregou com êxito, mas ainda sem sair de dentro de você, sem parar de bombear a porra quente e sujando o lençol a cada arremetida, cada volta que ele fazia para o seu interior te enchendo.

— Ei, fica comigo princesa. - deu batidinhas suaves na sua bochecha, colando nas suas costas molhadas pelo suor e te despertando quase que completamente. — Preciso que você fique comigo. - grunhiu, gemendo rouco quando você o apertou de novo, choramingando com a força que ele usava.

— E-Eu não c-consigo...- sussurrou, fraca e trêmula, encarando a cabeceira da cama e vendo tudo desfocado. Mais uma vez sentiu os olhos pesarem e o cérebro querer desligar.

— Consegue sim, eu sei que consegue. - mas Dabi não ia deixar. — Me dá mais um amor, só mais um.

Lágrimas e mais lágrimas escorriam dos seus olhos inchados.

— Você promete? - perguntou, virando o máximo que seu pescoço permitia com ele apertando tão firmemente sua mandíbula, e encarando sôfrega os olhos pelos quais era tão apaixonada.

Dabi se perdeu nos seus também, abraçando seu corpo e deixando um suave e longo beijo nos seus cabelos molhados, antes de descer pro seu rosto e sussurrar a promessa:

— Prometo.

Você gemeu, dessa vez feliz quando ele voltou a meter, se impulsionando pra grudar o quadril no seu a cada descida. Apesar do corpo receber choques a cada golpe das bolas dele no seu clitóris, mesmo sentindo que a glande tocava a portinha do seu cérvix toda vez, e mesmo com a velocidade que fazia sua buceta arder.

Você estava mais que feliz. E por isso quando gozou não se retesou toda como das outras vezes, e sim se entregou, esfregando nele de volta.

Só com um simples roçar da sua bunda na pelve molhada foi o suficiente pra fazer ele gozar de novo, gemendo rouco e ao pé do seu ouvido, quase carente pela sessão mais intensa que ele teve com você até o presente momento.

Ofegante e exausta, você se largou na cama, trêmula e fraca, murmurando baixinho quando o sentiu sair e logo após a sensação de tudo o que ele guardou em você escorrer pra fora naturalmente de novo.

— Eu vou preparar a banheira pra gente. - disse baixinho, beijando seu rosto e se levantando da cama.

Calmamente Dabi te mimou, te carregando pra dentro da banheira e ficando ali com você, te lavando e murmurando coisas doces ao pé do seu ouvido pelo o que pareceu horas, te recompensando por cada momento angustiante que passou com ele nas horas anteriores. Ele sabia que você merecia, mas ver seu rostinho todo inchado pelos apertões e pelo choro partia o coração dele toda vez que ele pegava um pouco pesado demais.

Por isso ele fazia questão de te recompensar depois, dedilhando as marcas do seu corpo, algumas que ele mesmo fez — como a cicatriz na sua bunda, que sempre que tinha oportunidade arrastava um dedo por cima — e nunca desgrudando os lábios da sua pele.

— Não sabia que ia ficar tão bravo. - comentou, a voz rouca cortando o silêncio confortável que havia se instalado ali, naquele banheiro não tão grande.

— Você é minha, devia saber que eu ia ficar bravo. - comentou brincando, mas você sabia que ele estava falando sério. Porra, se não fosse todos aqueles orgasmos pra contar.

— Mas eu mostro minhas tetas praticamente toda noite no Devilish. - retrucou meio bicuda, o que ele achou irresistível.

— É diferente amor, lá você tá trabalhando. - você soltou uma risadinha quando ele mordeu sua bochecha gentilmente. — E você também não deixa eles tocarem nelas, né? - você assentiu, olhando ele com olhinhos inocentes quando foi encarada desconfiadamente. — Bom mesmo. - observou ele sair de dentro da banheira, encarando sem pudor algum a bundinha bonita e sorrindo quando ele começou a se secar. — Vou trocar o lençol, espera aí.

E ele foi, e quando voltou pra te pegar te viu dormindo na banheira.

Talvez o amor que ele sentia por você não poderia ser explicado. Porque ele sabia, sabia que o Touya de 4 anos atrás caso visse o Dabi dos dias atuais secando e deitando carinhosamente o corpo de uma mulher em uma cama que não era a dele, a olhando como se fosse a coisa mais preciosa porque pro Dabi atual é, ele jamais acreditaria.

E talvez o socasse e queimasse por isso, mas foda-se. Você era a mulher dele.

E aqui, dedilhando seu rosto enquanto te assiste ressonar em um sono profundo, ele era o o cara mais feliz do mundo.
















































































































































































































































































































Em outro lugar...

— Já sabem o que fazer. - disse, a voz grave e rouca pela idade ressoando pela sala tenebrosa e arrepiando a pele daqueles que conseguiam ver claramente o olhar daquele que falava. — Tragam ela pra mim.

— Sim senhor!

~.~

esse capítulo foi mais romântico doq eu esperava...

sentiram falta? prometo q daqui pra frente é só ladeira abaixo kkkkkk

beso <3

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora