capítulo 6. a única capaz disso

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HARRY

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HARRY

— Voltei, mãe. — encontro Anne Cox, minha adorável e desinteressada mãe, sentada na cozinha fumando um cigarro enquanto come biscoitos.

— Onde esteve? — ela pergunta.

— Na escola. — abro a geladeira e pego a garrafa com leite pela metade.

— Sim, claro. — ela no seu tom cheio de interesse de sempre, o que me faz dar uma leve risada.

Me sento ao seu lado e bebo o leite pela garrafa mesmo, fazendo uma careta logo em seguida pois isso tá mais azedo que meus coleguinhas de colégio.

— ...Você vê importância em religião? — pergunto de uma vez, apesar de saber qual será sua resposta, não sei porque ainda insisto em falar com ela.

Parece que a cada dia que passa ela se arrepende mais de ter transado sem camisinha com meu pai. Não acredito que vou dizer isso, mas pelo menos ele me poupou de sua criação de merda e se mandou antes mesmo de eu poder me lembrar consideravelmente dele. Já ela, deve ter ficado com pena de me jogar num orfanato e resolveu me transformar numa pessoa igual ela.

Por mais que eu tente resistir, no fundo ainda acho que isso tem concerto. Que ela me ama, no fim das contas.

— Obviamente não. — ela fala enquanto traga a fumaça, o que me faz acordar de minha crise existencial. — Eu vou deitar. Não me chame pra nada. — ela larga os biscoitos na mesa e sai da cozinha com seu cigarro em mão, sem olhar na minha cara.

Reviro os olhos e jogo a garrafa dentro da pia. Vou pro meu quarto e pego uma folha dentro da mochila, juntamente com lápis e caneta. Tento ficar o mais confortável possível, mas minha cama faz barulho a todo momento, então não dá mesmo pra se concentrar aqui.

Por fim, decido ir ao banheiro. Me sento no vaso e apoio os pés na parede. Começo a escrever as tais "palavras fortes" e "significados profundos" que o professor pediu. E põe profundo nisso. Nessa folha vai ter tanto palavrão que aquele velho vai pesquisar metade no Pornhub quando chegar em casa.

back of becky, harry stylesOnde histórias criam vida. Descubra agora