capítulo 7. não dá pra julgar o desconhecido

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BECKY

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BECKY

Harry e eu estamos andando à caminho da minha casa. Me distraí tanto na explicação dele sobre o trabalho que lhe foi passado, que me esqueci de pegar o ônibus. Vou com certeza dar risada disso antes de dormir.

— Pra ser honesta, eu achava que você não gostava de mim. — digo olhando pra baixo, segurando as alças de minha mochila.

— Por que?

— Bom...sei lá, todos me trataram com certa ignorância. Achei que você fosse igual a eles. — gaguejo, me sentindo um pouco envergonhada.

— Eu não sou mesmo igual a eles. — ele diz, com as mãos nos bolsos da calça e os olhos fixos na calçada em que caminhamos. — E a gente nem se conhece. Não dá pra julgar o desconhecido, como aqueles riquinhos fazem, não é? — ele me olha e eu seguro um sorriso exagerado.

— É. Acho que sim.

Por algum motivo, o tempo passou extremamente rápido e quando pisquei, já estávamos entrando na minha casa. Nem sequer cansei de vir pra casa andando, e olha que o caminho é longo. Isso é uma coisa muito boa. Economizei um dinheiro e ainda fiz um amigo. Espero que mamãe lide bem com isso.

Rio aparece e começa a lamber o sapato de Harry, que faz carinho em sua cabeça. Uma cena fofíssima.

— Becky Dakota Bayley, quem é esse garoto?! — minha mãe se assusta ao me ver entrar na cozinha ao lado de Harry (e Rio).

Ele é completamente diferente das pessoas que eu já andei. Principalmente por usar uma camiseta com "i fuck for satan" escrito nela durante uma manhã inteira.

— Calma, mãe. Esse é o Harry, um amigo da escola. Eu vou ajudar ele com um trabalho. — digo empolgada, talvez exagerando um pouco.

— Oh... — ela passa as mãos pelo avental, fazendo a cara que sempre faz quando quer questionar algo das pessoas mas ao mesmo não quer ser inconveniente. — É o primeiro que você traz aqui. Podia ao menos ter me avisado. Seu pai nem sequer esperava por isso, e-

back of becky, harry stylesOnde histórias criam vida. Descubra agora