Já houve algum momento em sua vida que desejou que tudo não passasse de um simples pesadelo? Desejando que pudesse acordar e dar um fim no sofrimento?
Para Min-seo, este pesadelo é na verdade sua realidade. Semanas após publicar o seu thriller best...
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✣ Capítulo XXIV: Astromélia - Especial ✣
"A maldade é congénere do homem".
- Camilo Castello Branco. "
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"A Semente"
Já estava tarde para a jovem Min Seo de oito anos caminhar pelas ruas de Haeundae-gu a admirar os letreiros coloridos das fachadas de restaurantes abertos próximos à marina. O cheiro de água salgada invadia suas narinas em uma confortável lembrança do extenso mar a sua esquerda, gostaria de correr e pular nas águas gélidas em pleno inverno, entretanto saberia que seus pais a repreenderiam avidamente se ousasse ao menos cogitar a ideia. Alguns metros atrás sua mãe caminhava com o marido de mãos dadas fitando a criança que com seu casaco vermelho pulava pelos ladrilhos da rua divertindo-se com a cantoria do pai.
- Oh não, uma macaquinha em plena avenida! - Correu tomando a filha nos braços entre gargalhadas da pequena que se agarrava aos ombros do pai para firma-se no colo.
- Pai, vai demorar muito para chegarmos à casa do amigo do Seojun? - Deixou que a lanterna de armação cor de rosa caísse sob o peito presa ao barbante amarelo, objeto aquele que utilizara em suas mais diversas explorações a procura de insetos no jardim da casa de seus avós.
- Já está cansada? - Questionou a mãe ao pôr de volta na garota à touca de seu casaco que insistira em cair. - Dorme um pouco no colo do papai, assim que chegarmos à gente te acorda.
Abraçou os ombros do mais velho aninhando-se em seu peito permitindo que o vento gelado acariciasse seu rosto como uma suave canção de ninar acalmando seu coração. Alguns minutos depois estavam parados em frente à portaria do condomínio que possuía três edifícios com cerca de dez andares dispostos. A Sra. Lee acariciou a mesa de mogno do hall de entrada encantada com o alto padrão.
- Os pais do Kang devem ser ricos, tudo aqui valeria mais do que o que comemos em um mês. – Comentou interessada.
- Não seja exagerada querida, nó máximo uma semana. - Brincou a fazendo rir, aos fundos do corredor longo as lâmpadas aos poucos se acendiam automatizadas pelos sensores que destacavam a passagem do grupo de pessoas.