⊱ 𝙇𝙞𝙫𝙧𝙤 𝙄; Azaleias

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✣ Capítulo XXVI: Azaleias ✣

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✣ Capítulo XXVI: Azaleias ✣

- Noona, você está bem? - Questionou Seojun ao sentir a irmã adentrar seu cobertor de linho grosso padronizado em figuras geométricas cinzas e brancas

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- Noona, você está bem? - Questionou Seojun ao sentir a irmã adentrar seu cobertor de linho grosso padronizado em figuras geométricas cinzas e brancas. A garota permaneceu quieta circulando o corpo do rapaz com os braços, mesmo sendo a mais velha seu porte ainda não havia alcançado sequer a metade do dele.

- Por favor não me faça ir dormir sozinha naquele quarto enorme. - Suplicou tentando disfarçar a voz embargada pelo choro. - Seojun, todos estão contando comigo, não é mesmo?

- Não, todos estão lutando com você. É muito diferente. - Acariciou os fios que se espalhavam pelo lençol abaixo do manto.

- Todas as ruas de Busan levavam ao mesmo restaurante de macarrão jajangmyeon¹ na esquina que dava acesso à avenida principal da cidade onde morávamos. Sempre que chovia nos fins de semana nossos pais nos levavam para comer naquele lugar como forma de compensar por não podermos sair para algum parque. - Vagou pelos pensamentos relembrando as doces memórias de criança que tivera com sua família. - Quando você morreu paramos de visitar os lugares que costumávamos ir e nos mudamos para uma cidade nova, acredito que tenha sido isso que tornou tudo ainda mais difícil para mim.

- Como foi durante sua adolescência? Finalmente fez amigos ou continuou sendo essa pestinha? - Questionou singelo mantendo a postura calma, evitando fitar os olhos da irmã que estavam perdidos em um ponto qualquer do quarto.

- Eu tinha apenas dois amigos, mas eles me deixaram quando aquele maldito garoto apareceu. - As unhas cravaram o tecido macio do cobertor contendo a tristeza que guardava desde o ocorrido. - Por que ninguém nunca acredita em mim?

- Eu nunca duvidei de você. É melhor dormir um pouco, amanhã quero te levar em um lugar bem cedo. - Tentava ignorar as palavras da garota que prendiam seu coração a correntes invisíveis cujo peso refletia nos olhos marejados.

- Onde? - Perguntou Mi-so se aconchegando no peito do garoto.

- Shiu... - Beijou o topo de sua cabeça a acalmando. - Amanhã você verá, primeiro durma.

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