Não é que eu esteja perdendo tempo escolhendo com quem eu possa me relacionar. Não é que eu seja alguém chato ou que eu seja difícil, pois, acredito que quando uma pessoa realmente queira alguém, essa pessoa não faz com que seja complexo. Não é que eu seja mesquinho e ligue para aparências, eu não beijo por uma boca ser bonita, média, grande ou pequena. E por favor, não pense que não responder seja a falta de educação ou que uma demora para um encontro ocorrer seja uma enrolação. Uma conversa algumas vezes pode significar um simples diálogo sem intensões a mais.
Não, eu não faço escolhas, são as escolhas que me fazem. Ou, talvez eu fizesse sim, escolhas.
Há bagagens que são compostas por dores e inseguranças e para com que isso amenize eu procuro quem traga pontuações melhores. Eu sei, que sempre quem chega deixa rastros que estariam guardados em nossa memória e então, porque não, não saber escolher melhor? Do que escolher quem só acrescentaria pioras? Mas, tudo bem. Há bagagens que por mais que são compostas por dores e inseguranças contém uma fruta interior madura, e então, não se preocupa tanto em sentir a dor, mas, que mesmo assim tendo inteligência sabe o seu devido lugar. E existem bagagens que além de inseguranças e dores existe uma constante bagunça.
E além das pessoas que contém essas bagagens existem pessoas que criticam tanto o porquê uma pessoa não está se relacionando, ou, o porque que ela seja complicada, ou que não responde qualquer mensagem ou que não fica conversando o tempo inteiro e fica com esse ponto de interrogação na cabeça e fazendo com que o outro mesmo se questione sobre. A bagagem que carregamos conosco é um sinônimo de aprendizado e todo o aprendizado que obteve teve um impacto forte que não é substituído ou esquecido e então certamente quando iremos fazer as nossas escolhas é através do conhecimento que já tivemos e estar decidido de quem seria bom ou ruim para si e o que merece. E existe algo chamado interesse e que isto não podemos sentir por qualquer pessoa que pode sentar e conversar conosco, pois, o interesse é composto de vontade e não sentimos vontade de conhecer qualquer pessoa que não tenha nos despertado uma causa, um motivo.
E que seja melhor se conhecer e entender o que você goste ou não, do que sempre ser um alvo onde muitos atiram, pois vale se perder em si, do que se perder em outros. Pois quando se perdemos em nós, nos encontramos e quando se perdemos nos outros, nos perdemos de vez.
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Abrindo os seus olhos.
RandomQuem eu era. Quem eu sou. Quem eu posso ser. Não há base para ser, se não o de se conhecer. O erro e o acerto não modificam se não há atitudes que advém os nossos avanços. E modificar-se antes das ações é as traduções de nossas reflexões. Dentre tod...