Abrindo os seus olhos.

Capítulo 19- Pessoas rasas

Pode me parecer um peso muito grande de toneladas gigantescas sobre o meu próprio ombro onde eu carrego encima de mim todos esses fardos de não poder olhar para traz e me lembrar do que eu já construí, do que descontruí e do que a sociedade também me proporcionou a este mínimo de situações comoventes onde o coração que pulsa sangue estivesse congelado e paralisado por um tempo.

Existiu uma época bastante doce e delicada onde os cavalheiros e donzelas viviam um contexto social diferente do modo em que se encontra no momento atual, pois, ao passar dos anos a modificação aparece constantemente em aspectos de novas adaptações, onde somos os seres a lidar com estás novidades propostas. E não é que existem novos moldes que o que foi antigo seja abandonado, ainda, existem interligações porque são historicamente parte de nós.

As cartas em que eu escrevi em cada verso existia todo o sentimento em que eu estava sentindo por ti e minhas emoções eram tão intensas em que eu as jogava em um simples papel branco entregues a ti e tudo o que eu recebia em troca eram apenas desperdícios de minhas palavras onde pareciam-me, sempre ser em vão e te fazer se encaixar na falta de sua presença me comovia a um óbito de minha alma onde os pedidos de socorros eram a falta de profundidade do seu interior que não me correspondia ao meu oceano imenso. E eu então me fechei os olhos e pude me lembrar dos encantos onde tudo foi se perdendo aos poucos por ocasiões onde nós estivermos e relações que nos favoreceram a tais comportamentos obtidos.

Onde você parou se situando á cobranças de mensagens de bom dia, doando tanto amor á quem não te retribui e não corresponde aos teus atos, Aonde você estava quando suas mensagens não eram respondidas e diante de todo este colapso em que você se submeteu a aceitar tão pouco, mesmo sendo alguém que queria muito mais? Você é tão profundo ou o outro que seja tão raso e vazio?

Por favor queridadonzela você é tão expendida e não mereces um cavalheiro como eu que lheofereceu tão pouco, aliás, nem sei mais se eu me devo me chamar ainda assim,mas poderia acreditar no quão eu já cheguei perto do céu por alguém? O céu étão grande, costumo chamar ele de "infinito" e eu queria poder ultrapassar tudoisso exatamente por uma pessoa existente, me perdoe? Ou apenas conviva com oque eu sou? Seriam suas escolhas, há quem possa entrar nesta dança curta, mashá quem possa preferir danças longas.