Capítulo 29- Fim da Adolescência

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Temos o privilegio de nascemos e desfrutarmos sobre o mundo em que vamos experimentar em descobertas, aprendizagens, sabores e dessabores. Não sabemos como andar, mas consequentemente em diversos passos tortos e caídas conseguimos alcançar o objetivo de que por volta de tentativas haverá sempre o momento em que não precisará tentar, já está seguro e vitorioso e na infância não faz nenhum sentido para nós e mesmo assim fazemos o que os adultos nos oportuna e somente depois enxergamos que significa nada além do que a necessidade da sobrevivência. É estranho, mas pedimos por leite, pedimos por algo com que pudéssemos nos alimentar, conhecer os sabores no qual podemos sentir desejo e no qual sabores com que para nós tratamos como rejeitos.

O dilema é que sem a brincadeira não haveria criança, sem o amor em que oferecem podem gerar conflitos no desenvolvimento, sem a educação não haverá disciplina, sem a interação não contém meios comunicativos e somos seres sociais inseridos dentro de uma sociedade. Não sabemos identificar o que seria o bem e o mal quando somos crianças, porém o que gostamos ou não, está em nossos traços nos pequenos traços diante da fala, da birra, do choro, do silêncio, do sorriso.

Dentro de uma criança inofensivas traga liberta a exploração contém ingenuidade e nesta inocência é prévia de olhos vendados ao brincar de cobra cega e imaginar-se sendo um príncipe e uma princesa e a maldade e a crueldade são duas palavras irreconhecíveis e o adulto está sobre a responsabilidade de proteção e de ensinar todos os princípios e está didática também provém de conhecidos e desconhecidos fora de seu lar familiar, através de professores, colegas, etc.

Descrevi o que poderia servir de aconchegante aos teus olhos, mas você bem sabe que sempre existe o lado desagradável e que a realidade não é uma perspectiva e sendo assim é importante informar que durante a infância é relatável maus tratos, violência, traumas, doenças, abusos, dentre outros. A responsabilidade do cuidado do pequeno ser e virá a ser um grande ser algumas vezes é deixada de lado e o que gera um certo problema quando o ser pequeno que virou grande cuidar-se ou não destes problemas e também do privilegio de ter podido ser bem cuidado, porém como condição da humanidade existem problemas tragos da vida por fora e que não haverá uma válvula de escape.

E o nosso físico vai se modificando com o passar do tempo e é incrível á quem aprecia a mudança e assim como o físico vai mudando, a mentalidade também vai se transformando ultrapassando os estágios com facilidade e com dificuldades. Após o final da infância damos início à nossa adolescência mais conhecida como a rebeldia onde os cabelos dos adultos ficam pro alto, passamos diversos períodos no descobrimento do que é o mundo e agora estamos descobrimos quem somos e o que é descobrirmos quem somos? É estar em busca de todas as respostas de suas perguntas, do que seja bom, do que seja ruim, sexualidade, amores, ambientes favoráveis e desfavoráveis, escolhas de crescimento profissional, etc. A adolescência é uma apresentação de sua essência do desenvolvimento em que teve, da maturidade que pode ser alcançada, da personalidade que vai ser modificada e como as fases é um período conturbador ou muito proveitoso.

Você olha pro topo do alto e deseja tanto em buscar a sua independência desde a infância para com que possa sair do colo dos pais, mas na realidade é sempre desejar voltar a sentir apenas as dores dos joelhos ralados porque depois em que cria as assas e quer voar também vai se deparar com quedas que pedem um novo desenvolvimento e no final de tudo isso você descobre que quem você conheceu, quem você era não faz mais nenhum sentido. E os ambientes, pessoas, gostos, roupas, musicas, trabalhos passam a ter outras escolhas e então é como se houvesse uma essência, mas que estamos procurando ser melhores do que fomos ou piores. O que você poderia pegar do passado? O que você poderia fazer no presente? E o que fez no presente poderá ter qual consequência no futuro? Essas três perguntas é como se fosse um martelo em qualquer decisão que estamos prestes a realizar.

O final da adolescência é aceitar que solidão é uma condição de vida e que embora sermos seres sociais nascemos sozinho e que a dor é uma necessidade e aprendemos a senti-la desde o primeiro choro através da luz materna. E que não existe alguém que conheça tanto você quanto a solidão de sua companhia e as necessidades de sobrevivência geram uma obrigação de supri-las seja apenas por sobreviver ou também por objetivos do que poderíamos chamar de "sonhos" conhecido como alcances. Não há perda de pessoas, não há troca de pessoas, há o que no momento preferíamos e os momentos estão em variação diante dos nossos estados de espírito de evolução. Relacionamentos amorosos em seletividade com o que seja compatível através de aprendizados e tudo o que era totalmente colorido facilmente, na fase adulta é tudo transformado, moldado, conquistado e não sabemos quem somos, pois somos quem queremos ser a cada instante porque somos uma remenda e podemos se remendar-se quantas vezes for.

A maturidade não precisa vir na fase adulta, a maturidade te convida bem antes disso e a maturidade não tem fim tudo está girando sempre para com que você possa escolher aonde ir, com quem ir e como ir.

Éramos tão pequenos e ficamos tão grandes e achávamos o quanto era trabalhoso o sacrifício de encaramos o próximo quando na verdade o maior sacrifico é encararmos nós mesmos e que se você parar para ficar se perguntando sobre os sentidos em questão filosóficas ficará louco e portanto é melhor manter-se sóbrio e remendar-se quantas vezes for necessário e que o desenvolvimento não terá um fim e o seu desenvolvimento é único e sua persona é a real diferença e quem diga que se conheça por inteiro, não se conheceu nem a metade, pois, você sempre será um alguém novo. O passado não é ruim, o passado é quem te faz ter um presente bom quando é capaz de apenas resgatar os aprendizados.

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