repentance

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   Tenho mania de só postar att de madrugada

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   Tenho mania de só postar att de madrugada. aí aí.

   Daqui pra frente é só pra trás... Adrien ficando mais... Mole? Um coração de açúcar ele. Mariette mais perdida que cego em tiroteio... Bora jogar tudo pro alto e viver um dia de cada vez.

Mas é aquilo né... Kskskskskks

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- ENCONTROU ADRIEN LONGE da Villa, tendo apenas algumas palmeiras como companhia. Sentado, os cotovelos apoiados nos joelhos, a cabeça entre as mão, sua pose sugeria desespero.

   Hesitou. Não sabia se podia invadir seu espaço, tão pouco queria sair dali e deixá-lo sozinho. Parecia tão... Solitário.

— Não precisa ficar aí parada. Não vou arrancar sua cabeça.— Avisou Adrien em voz baixa e cansada. Apesar dela achar ter bons motivos para fazer isso.

— Não pensei nisso.— disse baixinho, sentindo-se a uma certa distância dobrando os joelhos. Ele não levantou a cabeça. Ela pensou em perguntar quais os fantasmas que o atormentavam, mas não adiantaria. Adrien não parecia disposto a falar e ela não o culpava. Tinha ela seus próprios fantasmas que não gostaria de compartilhar. Mas precisava dizer alguma coisa.

— O café estava aguado e os petits-fours não estavam muito bons; você não perdeu nada.

Adrien riu baixinho, e o riso também soou triste.

— Conheço o sofrimento.— disse com meiguice.

— Acha que estou sofrendo?

—Eu tenho quase certeza, mas não vou perguntar o porquê. Sei que não quer me contar e tudo bem, mas eu conheço a dor, a raiva e o sofrimento.

— Conhece?— Adrien ergueu o olhar, curioso.— Por quem sofre, Marinette?

   Era uma pergunta muito pessoal, e ela não costumava conversar sobre isso. Porém, foi ela quem puxara o assunto e, se Adrien não era capaz de falar sobre sua dor, cabia a ela falar sobre as suas.

— Meu pai, por exemplo. Morreu quando eu tinha quinze anos.

— Eu sinto muito.— Adrien olhou para frente, as mãos desenhando círculos na areia.— Como?

— Um ataque cardíaco do nada. Ele foi trabalhar na padaria da família e caiu morto enquanto preparava a massa do pão. Foi um choque para todo mundo.

— Uma morte súbita deve ser mais difícil de aceitar.

— De certo modo. Minha mãe não estava preparada emocionalmente nem financeiramente.— Adrien a olhou.

— Seu pai não deixou uma pensão?

— Não. Ele pretendia fazer um seguro de vida, mas nunca fez, tinha 46 anos e a poupança era mínima. Não que ele fosse um irresponsável.—Apressou em dizer— só não esperava a tragédia.— Fazia algum tempo em que decidiram não pensa nisso com amargura.

Miss ChengOnde histórias criam vida. Descubra agora