troubles and Cakes

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   Resolvi meus problemas e pra comemorar eu lhes trago uma att  da madrugada

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   Resolvi meus problemas e pra comemorar eu lhes trago uma att  da madrugada.

Boa leitura! xoxo
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— ADRIEN CONGELOU no mesmo instante em que a mestiça, histérica, desceu a camisa e pulou do sofá. Pasmo, observou a mulher se aproximar do menininho sonolento parado na soleira. Seu filho.

— Oh meu anjo,— Marinette pegou o garoto no colo, roçando o rosto nos cabelos escuros enquanto lançava um olhar raivoso para o loiro. Não deveria ser os contrário?— Você deveria estar dormindo. Está tudo bem?

— Tive outro pesadelo.

— Vou botar você na cama, Hugo.

   Hugo. Então ali estava o home da vida da mestiça. Ele tinha parado de tentar adivinhar quem era Hugo depois que o desejo o consumiu por inteiro. Agora, a revelação o atingiu com a força de uma explosão, deixando-o atordoado.

— Quem é ele, mamãe?

— Ele é meu chefe, Hugo. Veio aqui para uma reunião.— Olhou para Adrien como se estivesse zangada com ele. Mas ele é quem deveria estar zangado ali. Foi ele o enganado, o ludibriado.

   Um filho. Por que Marinette não o contaria?
   Com Hugo aconchegado em seus braços, Marinette se voltou para Adrien.

— Já vai?

— Vou esperar.

   Ele questionou sua decisão, quando Marinette saiu para por o garoto na cama e o deixou sozinho com seus pensamentos. Marinette tinha um filho. A par da nova informação, sua proposta de um caso parecia asquerosa, nojenta.
   Ela era mãe; não largaria tudo aquilo apenas para desfilar de lingerie sexy em sua suíte de hotel na cobertura do Paris Le Grand Hotel. Podia não ter apresentado a proposta com detalhes tão vívidos, mas Marinette o conhecia o suficiente para entender o que ele tinha em mente. Sexo sem compromisso, perguntas, exigências ou mentiras. Assim foram todos os seus casos, e seria assim com ela também.

   Não era de estranhar ser rejeitado.

   Com um gemido de frustração, afundou no sofá. A mente a mil estava tentando processar a nova informação. Não fazia ideia do que fazer com a nova informação, mas estava bravo por Marinette ter escondido a verdade.
   Ouviu o rangido das escadas e o abrir da porta. Ergueu o rosto e viu Marinette, pálida, determinada e calma.

— Por que não me contou?— perguntou em voz baixa, não querendo acordar o menino.

— Não tenho que expor minha vida pessoal.

   Ele recuou, ferido pela afirmação cortante.

— Não acha que os últimos dias me deram alguns direitos?

Miss ChengOnde histórias criam vida. Descubra agora