what are you waiting for? Come to bed

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— ENQUANTO ESPERAVA Marinette, Adrien teve tempo de admirar o por do sol colorir de dourado o mar tranquilo. Tentando ignorar a estranha sensação de culpa. Era verdade, ele tinha a enganado, não deveria ter agido assim, mas não tinha escolha. Marinette não iria entender, e ele não tinha intenção de explicar. Ela já não estava mais tão zangada, embora tivesse fechado a porta com certa violência ao entrar no banheiro para se trocar.
  Inquieto, Adrien afastou o olhar a vista maravilhosa, os nervos a flor da pele, pois a hora de encarar Gabriel Agreste estava cada vez mais perto. Desde que o proprietário anunciara a venda da marca, dois meses antes, Adrien não conversava com ele nem mesmo por telefone. Tudo era feito por terceiros— até esse final de semana, quando finalmente encararia nos olhos o homem que odiava havia tanto tempo. Precisava fechar negócio e faria o impossível para isso.

— Marinette, está pronta?— perguntou. Deviam estar no terraço para os drinques em cinco minutos.

— Estou.— ela destrancou a porta e saiu do banheiro de cabeça erguida, apesar da certa dose de insegurança em seus olhos. Adrien sentiu uma certa felicidade ao examiná-la.
  Usava um vestido vermelho de seda; o decote simples chamou atenção para a elegância dos ombros e pescoço dela, bem como para a leve e encantadora curva dos seios. A roupa realçava a cintura esguia e descia até os joelhos, nas pernas bem torneadas uma meia de seda e no lugar do habitual rabo de cavalo sem graça, o cabelo liso estava ondulado e solto, parecia discreta e linda.

Adrien se deu conta do tempo que passou olhando para ela.

— Você está... Ótima.

— Oh, então passei?— perguntou com ironia. — Preciso ser convincente certo?— foi até a mala e mexeu em seus pertences.— Aliás, não me sinto culpada por ter deixado você gastar uma fortuna com roupas pra mim.

— Nem deveria.— Adrien observou Marinette afastar o cabelo, afim de colocar os brincos. Achou erótico vê-la assim com o colo exposto, as mãos finas e delicadas prendendo os brincos. E descalça.

— Acredito que vou ter que devolver tudo quando voltarmos a Paris.— Falou tentando fechar o colar dourado com o medalhão de coração.

— Claro que não. São seus.

Como ela não conseguia prender o fecho, Adrien se aproximou.

— Dei-me aqui, deixa que eu fecho.— os dedos roçaram na sua nuca e ela sentiu arrepiar-se. O arrepio passou para ele. Não resistiu ao desejo de tocar a pele macia mais a vez antes de sair.

— Obrigada.

— Deveria ter comprado jóias também.

— Seria um exagero. As pérolas já estão ótimas.

— Gosto de ver você com Swarovski, brilhantes. Safiras e rubis. Ficariam maravilhosas em você.

  Ela escondeu o rosto em uma tentativa de esconder o rubor.

Miss ChengOnde histórias criam vida. Descubra agora