You Again

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Oh shit, here we go again

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— MARINETTE OLHOU seu reflexo, descontente com o rosto pálido e os olhos reluzentes, ao mesmo tempo maravilhada e aterrorizada. Fingiria mais uma vez ser a noiva apaixonada, esse último estampado em sua testa. Não sabia o certo o que esperar. As esperanças cresciam; impossíveis de serem contidas.

    As sobrancelhas da mãe se ergueram ao ver a filha aparecer.

— É um jantar de negócios?— perguntou cética. O vestido de seda índigo realçava as curvas, muito diferente da habitual saia lápis e blusa de seda. Comprou a peça no seu horário de almoço, nunca gastara tanto com uma roupa, mas não tinha arrependimentos.

— É mais como um evento social.

— Um jantar romântico?

— Talvez.— admitiu, acrescentando rapidamente antes que a mãe se empolgasse— Talvez sim, ou talvez não.

   Na certa era um não, mas seu coração teimoso não tinha perdido as esperanças, desde o dia em que conheceu mais do lado humano de Adrien, no dia anterior, mas sabia que hoje não passaria de uma atuação. Se Adrien fosse carinhoso, seria apenas por precisar fingir e convencer o Agreste. E se ele realmente gostasse dela... Estaria disposta a tentar? A pôr em risco sua paz, a perder outro amado?

   Adrien era uma aposta arriscada, do tipo All Win.

   O peso da mentira pesou mais do que em Santa Nicola. Como fingir amar um homem que, temia, já amar? Não sabia qual parte deveria esconder e qual deveria revelar. Nada lhe agradava a ideia de enganar Gabriel Agreste outra vez, independente do que existia entre ele e Adrien. O homem era gentil, demostrava sincera disposição a ter à frente de seus negócios um homem devotado a família. Apesar de Adrien ter um belo plano para a marca e as boutiques, ambos mentiam.

   Deixando de lado as preocupações, alegrou-se ao ver o novo brinquedinho de Adrien estacionar na frente de sua casa. Hugo, ainda de pé, colocou o rostinho na janela.

— Que carro maneiro.

— É mesmo.— deu um beijo no rosto do garotinho.— Obedeça sua avó, aí de você se eu voltar e tiver alguma reclamação.

— eu sempre obedeço a vovó.— respondeu com os olhinhos grudados no Chevrolet Malibu grafite e em Adrien, esse que saltou do carro e se aproximou da porta. O coração de Marinette batia forte ao vê-lo no terno preto e a gravata carmim. Por que reagia assim? Já tinha visto-o com ternos centenas de milhares de vezes, mas era como se estivesse o vendo pela primeira vez.

   Adrien tocou a campainha e Hugo correu para atender.

— Hugo Dupain...— disse a mestiça com o coração apertado, pois odiava refrear a animação do pequeno.

Miss ChengOnde histórias criam vida. Descubra agora