13° capítulo

1.7K 89 0
                                    

Angelina🌻
Angelina: quer comer alguma coisa? Eu tô com fome! — falei com ele que me encarou pensativo.
Gerson: claro! Você vai fazer ou pedir? — eu gargalhei.
Angelina: não sei cozinhar! — ele abriu a boca surpreso.
Gerson: não julgo, também não sei. — rimos.
Angelina: vou pedir! — abri o aplicativo para pedir a comida. — vai querer o que?
Gerson: hambúrguer. — ele diz olhando o celular.
Pedi dois hambúrguer e algo pra beber também.
Gerson: Angel, você tem alguma coisa no seu pescoço. — se aproximou me olhando e colocou meu cabelo pra trás. —  tem... Um hematoma aqui. — ele passou a mão e eu me arrepiei. — você se machucou? — neguei. Tenho hematomas por conta das vezes que o Guilherme me agredia quando discutimos.
Angelina: são... — eu não sabia se falava ou se mentia.
Gerson: alguém bateu em você? — engoli seco e ele me encarou. — alguém bateu em você? — perguntou novamente. Já sentia meu rosto queimar e a vontade de chorar ao lembrar das vezes que o Guilherme me agredia.
Angelina: o Guilherme! — falei e ele suspirou pesado, parecia ter raiva.
Gerson: seu ex? — assenti. Ele parecia revoltado com o que eu disse. Uma lágrima caiu no meu rosto e ele a limpou com o dedo ficando mais próximo do meu rosto. Comecei a tremer novamente, mas dessa vez, de nervoso. Nenhum homem avia chegado tão perto de mim, somente o... Guilherme. Ainda sentia algo estranho ao ver o Gerson tão próximo a mim, talvez, receio.
Ele olhou nos meus olhos e nos encaramos. Sentia algo em meu estômago e um arrepio ao sentir ele beijar o lugar do meu hematoma no meu pescoço.
Gerson: vai ficar tudo bem! — sorrimos e ele se afastou e ficou do outro lado da bancada. Consegui soltar o ar que eu prendia. — você tá nervosa? — me encarou novamente. — você tá tremendo de novo.
Angelina: um pouco. — eu sorri fraco.
Gerson: tá tudo bem, eu não vou fazer nada, que você não queira. — ele sorriu malicioso e eu arregalei os olhos.
A campainha tocou e a Nala latiu.
Angelina: a Nala não gosta de barulho. — rimos.
Fui atender o entregador.
Gerson: eu sei que te dói relembrar de tudo que você passou mas, não seria melhor você se abrir? Jogar tudo pra fora? — ele pergunta assim que volto com nosso lanche.
Angelina: até que eu penso, mas eu me sinto envergonhada. — nos sentamos na bancada da cozinha.
Gerson: entendo! Não vou insistir. — eu sorri de lado.
Comemos nosso lanche enquanto conversámos.
Gerson: tenho uma irmã mais nova. — estávamos falando sobre nossa família.
Angelina: tenho dois irmãos por parte de pai, mas sou a filha única da minha mãe. — ele sorriu.
Gerson: sua mãe faz o que?
Angelina: atriz! Mora em Londres. — mordi um pedaço do meu hambúrguer.
Gerson: legal. — rimos. — e seus irmãos?
Angelina: tem o Henri, de 20 anos que faz faculdade de Direito. — ele assentiu. — e tenho a Maitê de 18 anos, que fazia faculdade de fotografia mas depois que ela casou ela trancou a faculdade. — falei incomoda com o final.
Gerson: já casou? Que rápida. — eu assenti.
Angelina: tão rápida que tá até grávida. — ele arregalou os olhos surpreso.
Gerson: nossa! Tu vai ser tia. — eu gargalhei. Se ele soubesse da verdadeira história.
Terminamos de comer e ficamos conversando sobre outros assuntos aleatórios.
Gerson tinha que ir embora porque estava ficando tarde.
Gerson: tchau, Angel. Qualquer coisa, me liga. — ele beijou minha bochecha, tocando o canto da minha boca.
Angelina: tch..tchau. — gaguejei e ele saiu rindo.
Fechei a porta e suspirei. O que que tá acontecendo?!

Our love won. | Gerson SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora