127° capítulo

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Angelina🌻
Hoje era o dia do jogo do Flamengo contra o Grêmio. Liguei para o Gerson para desejar boa sorte. Percebi seu nervosismos e tentei passar tranquilidade.
Faltava menos de duas horas para o jogo. Eu iria buscar a Marília e a Gisellen para irmos juntas ao Maracanã.
Me arrumei, aquele estilo Rubro Negra, né?! Calça jeans, manto sagrado, e meu tênis da Nike branco.
Penteie meu cabelo e peguei meu óculos. Peguei meu celular e coloquei no bolso.
Já fui em outros jogos além do Flamengo e Atlético Paranaense, mas, sempre sinto a mesma sensação de ansiedade e emoção em todos.
Desci pra sala e peguei a chave do meu carro descendo pra garagem.
Destravei o mesmo e entrei dando partida e saindo. [...]
Marília: oi, Angel. — nos comprimentamos com um beijo no rosto.
Angelina: e aí, Má? — sai da frente de sua casa indo pra da Gi. — cadê o Guto? — perguntei prestando atenção na estrada.
Marília: ele vai depois com a babá. É mais seguro quando tem um jogo muito importante como esse. — compreendi. — e aí? Como está sentindo em relação a tudo que pode acontecer hoje? — me olhou.
Angelina: nem sei explicar, é um misto de sensações. — ela riu concordando.
Passamos na casa da Gi e a pegamos. Depois fomos rumo ao Maracanã.
Gisellen: preciso nem dizer que estou ansiosa, né? — rimos.
Marília: nós três estamos, Gi. — concordei.
Gisellen: se os meninos ganharem, eles iram para a final que acontecerá em Lima, Peru. — me surpreendi.
Angelina: em outro país? — assenti.
Marília: eles enfrentaram o River Plate, que é atual campeão da libertadores. — arregalei os olhos.
Angelina: eles vão ter que lutar! — elas concordaram.
Chegamos no Maracanã e já vimos a multidão.
Maraca lotado!
Fomos para o camarote e encontramos as famílias do jogadores. Encontrei o seu Marcos e a Geyse também.
Geyse: que nervoso, já vai dar 21:30 e nada desse jogo começar. — falou inquieta.
Angelina: calma, Geyse. — tentei acalmá-la, mas eu também já estava ficando impaciente.
Os jogadores voltaram para o campo com as crianças e cantaram o hino.
Nosso capitão, Everton Ribeiro, escolheu o campo.
Todos os jogadores comprimentaram os juízes e entre si também.
O bom do futebol é que não existe rivalidade fora do jogo, isso é ótimo.
Meu coração acelerou quando o juiz apitou dando início a partida.
Cada vez que algum jogador do Grêmio chegava perto do gol, meu coração apertava.
Respirava aliviada ao ver que eles erravam.
Angelina: caraca! — falei ao ver Diego Alves defender um gol do jogador do Grêmio.
Marília: meu Deus! Que angústia. — suspirou pesado.
Gisellen: nem me fale. — ouvi elas falarem.
Eu tinha fé que aquele time conseguiria reagir a qualquer momento, fazendo a nação pular de alegria na arquibancada.
Os jogadores do Flamengo tentaram fazer gol, mas o goleiro defendia todas.
Arrascaeta tentou bem aonde a 'coruja dorme' mas, Paulo Vitor estava atento e defendeu mais uma.
Gabriel tentou, mas o Paulo Vitor encaixou a bola nos braços.
Aos 42' do primeiro tempo, o jogador gaúcho vacila, e perde a bola para o Gabriel, que tenta chutar para o gol, mas Paulo Vitor defende, mas a bola volta, e Bruno Henrique aproveita e chuta para a rede, fazendo todos enlouquerem com seu gol.
Bruno Henrique fez sua típica comemoração: um 'L' com os dedos.
Seus companheiros o abraçaram e comemoraram com ele enquanto ele corria ao redor do estádio, porque dali, eles estavam se classificando para a final.
Gisellen: GOL! — gritou comemorando assim como as meninas, pulando e gritando de alegria como eu.
Angelina: meu Deus! — suspirei me sentando novamente.
O primeiro tempo acaba assim, 1 a 0 pro Flamengo.
Marília: que primeiro tempo angustiante. — comentou. — eu tô muito nervosa, o Grêmio pode virar. — suspirou aflita.
Angelina: confia, Má. Os meninos iram fazer mais, e não deixaram virar. — falei confiante.
Gisellen: não sei como você está conseguindo ser tão confiante e calma agora. — eu ri.
Os quinte minutos se passaram, e os jogadores voltaram para o campo.

Our love won. | Gerson SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora