177° capítulo

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Gerson🍁
Eu não entendi nada do que aconteceu naquele quarto. Eu e ela estávamos bem, estávamos felizes juntos. Tínhamos até feito amor ontem a noite. Ela simplesmente terminou comigo, sem me explicar direito o que ela estava sentindo.
Estou sentindo meu coração se partir em mil pedaços, meus olhos já devem está vermelhos de tanto chorar. Eu não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo.
Cheguei em casa derrotado e com o coração despedaçado. Me sentei no sofá com as mãos no rosto e me permitir chorar ainda mais.
Eu não sabia o que fazer, eu não sabia o que pensar. Eu estava totalmente perdido e sem rumo.
Fred entrou na sala latindo. Tentei me distrair fazendo carinho nele, mas não consegui. Continuei a deixar lágrimas caírem em meu rosto.
Encostei no sofá e dei um suspiro pesado tentando controlar minhas lágrimas.
Subi pro meu quarto e tirei minha roupa entrando no banheiro.
Tomei um banho demorado tentando relaxar e entender a situação.
Consegui me acalmar um pouco e parar de chorar.
Sai do banho e vesti uma bermuda.
Desci pra cozinha e peguei um copo de água.
Ligação📲
Geyse: mano, preciso de um favor seu.
Gerson: pode falar. — tentei parecer normal.
Geyse: tá tudo bem, Gerson? — perguntou preocupada.
Gerson: tá, Geyse. Fala o que você quer.
Geyse: pode pegar a Anna pra mim? É que eu tô no trabalho e o Ryan também. Faz esse favor pra mana?
Gerson: tá. Eu tô indo lá.
Ligação📱
Joguei o celular no sofá e me sentei.
Ainda falta uma hora pra Anna sair da escola, estou tranquilo.
Minha cabeça tá rodando, eu não sei o que pensar.
Ainda não podia acreditar no que tinha acontecido, eu não conseguia entender tudo aquilo. [...]
Anna: tio... — veio correndo me abraçar assim que me viu. — tá tudo bem, tio? O senhor parece triste. — passou a mão no meu rosto. Eu estava abaixado para ficar do seu tamanho.
Gerson: eu tô bem, princesa. O titio só está cansado. — eu respirei fundo.
Anna: tá mentindo, tio? — ela cruzou os braços e eu ri.
Gerson: tô não, o tio tá mesmo cansado. — ela assentiu. — vamos pra casa?
Anna: vamos. — peguei ela e  coloquei na cadeirinha no banco de trás.
Sai da frente da escola dela e fomos conversando pelo caminho todo.
Me animei um pouquinho e ri bastante com ela.
Essa menina é uma arte.

Our love won. | Gerson SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora