126° capítulo

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Gerson🍁
Everton: muita calma, galera. — alertou quando estávamos no vestiário do ct.
Diego Alves: precisaremos de foco. — assentimos. — somos uma equipe, juntos, seremos mais fortes. — exaltou.
Nossos capitães estávamos tentando nos orientar. Tentando acalmar aqueles que estavam nervosos. Eles são jogadores experientes, e sabem como agir e controlar seus nervos num jogo importante.
Iríamos para o Maracanã no ônibus do Flamengo. Faltava algumas horas para o jogo, e o frio na barriga me dominava.
Fomos chamados e entramos no ônibus. Me sentei na janela e o Everton se sentou ao meu lado. Pessoal tava tão nervoso, que começaram a se distraírem, cantando e fazendo bagunça.
Everton: a Angelina vai no jogo? — me olhou.
Gerson: vai. Conversamos de manhã e ela disse que vai está lá. — eu sorri. — ela sabe o quão importante ter ela nesse momento. — suspirei sorrindo fraco.
Everton: Angelina é uma mulher parceira, te ajuda quando precisa. — eu assenti.
Gerson: ela me passou tranquilidade e confiança para o jogo de hoje. — eu sorri. — acho que estou... — eu sorri todo bobo e o Everton entendeu sorrindo e colocou seus fones.
Peguei meus fones e conectei ao meu celular e coloquei uma música.
Chegamos no Maracanã em alguns minutos e fomos pro vestiário.
Trocamos nossas roupas e vestimos o uniforme do treino.
Entramos no gramado e fizemos o aquecimento.
Os jogadores do Grêmio estavam treinando também.
Voltamos ao vestiário e colocamos o uniforme, o tradicional preto e vermelho.
Diego Alves: hoje teremos a chance de chegar numa final, depois de trinta e oito anos. Quero ver sangue em campo, suor, vamos lutar até o último segundo, nada estará ganho, até o juiz apitar.
Everton: Uma vez Flamengo...
Todos: SEMPRE FLAMENGO!
Depois do discurso dos nossos capitães, rezamos e fomos para fila com algumas crianças.
Eu fiquei com um garoto e uma menina nos meus braços.
Podia ouvir a torcida vibrando no estádio. Respirei fundo e acompanhei meu companheiro que estão na frente. Entramos no estádio e fizemos uma fila para contar o hino.
Logo após, nos despedimos das crianças e fomos nos posicionar em campo. Tentei controlar minha respiração para me acalmar.

Our love won. | Gerson SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora