Our love won. | Gerson Santos

6° capítulo

Angelina🌻
Angelina: Cristal, me deixa trabalhar, minha filha. — ela continuava latindo, ela queria passear de carro. — tá, calma. — me levantei da cadeira. — vamos! — descemos as escadas. A Ruby estava dormindo na sala e a Nala dormindo em sua cama. Ou seja, elas nem vão querer ir.
Angelina: só você pra querer sair uma hora dessas, né? — digo abrindo a porta do carro para ela entrar.
Saímos da garagem de casa e fomos para a rua. A Cristal adora passear de carro.
Dei algumas voltas pela cidade e decidi parar no shopping. Vou comprar uma coisinha.
Angelina: você fica aí, e não sai, ok? — ela latiu confirmando.
Sai do carro e entrei no shopping, comprei o que eu queria e voltei para o estacionamento, e adivinha, a Cristal não estava no carro.
Angelina: pronto, a Cristal saiu do carro. — falei sozinha negando a cabeça. — CRISTAL. — a gritei e a procurei com olhar.
Gerson: parece que perdeu uma cachorra. — falou rindo atrás de mim me assustando o que me fez virar rapidamente vendo ele e a Cristal. — não roubei ela, ela me viu é veio atrás de mim. — ele sorriu e eu retribui.
Angelina: você não cria juízo, né, Cristal? — falei olhando pra ele negando com a cabeça.
Gerson: não tenho culpa se ela me adorou. — piscou e logo sorriu.
Angelina: convencido, né? — ele riu.
Gerson: topa tomar um sorvete comigo? — o encarei. Me surpreendi com seu convite imprevisível.
Angelina: ah, tá? — o respondi com uma pergunta é ele riu.
Gerson: vamos! Eu levo a Cristal. — disse e saiu andando na minha frente com a Cristal. Fui atrás dele e entramos no shopping novamente. Fomos a sorveteria mais próxima e fizemos nossos pedidos.
Gerson: e aí, Angelina. — me encarou sentado na cadeira da mesa em que estávamos. — o que faz da vida? — estávamos esperando os nossos sorvetes.
Angelina: sou Digital influencer e YouTuber. — eu sorri de lado. — e você? O que faz?
Gerson: não me reconhece? — neguei. — não assiste futebol, né? — neguei novamente.
Angelina: eu não gosto muito, acho chato. — ele abriu boca como se sentisse ofendido.
Gerson: chato? — eu ri. — sou jogador de futebol. — arregalei os olhos.
Angelina: nossa, que mancada a minha. — rimos. O garsom trouxe os nossos sorvetes. Eu pedi um de chocolate e ele um de baunilha. — joga em qual time?
Gerson: Flamengo.
Angelina: já ouvi falar nesse time, dizem que é bom. — ele riu sarcástico.
Gerson: estamos em uma fase ruim, mas ele é bom mesmo. — eu ri. — mora aqui a quanto tempo?
Angelina: um mês. — rimos. — eu morava em São Paulo, mas tive alguns problemas e resolvi vir pra cá tentar me encontrar. — suspirei pesado. — e você?
Gerson: nasci aqui. — ele sorriu. — minha família mora em outra cidade, mas aqui no Rio mesmo. — assenti. — tem quantos anos?
Angelina: vinte e dois, um bebê. — falei convencida e ele riu. — e você?
Gerson: vinte e três, um bebê. — me imitou e rimos. — esse bebê, namora? — eu ri e neguei.
Angelina: terminei um namoro a um mês e meio, antes de vir pra cá. — ele assentiu. — e você, namora?
Gerson: tem quase dois anos que eu terminei o meu. — ele me olhou meio chateado. Esse relacionamento deve ter sido bem marcante na vida dele, ele ainda deve gostar dela.
Angelina: tá bom esse sorvete aí? — tentei mudar de assunto. Me referi ao sorvete dele e ele riu.
Gerson: tá sim, quer provar? — assenti. Peguei minha colher e peguei um pouco do sorvete dele e provei.
Angelina: nossa, é muito bom. — eu ri. — mas o meu é melhor! — ele negou rindo.
Gerson: que nada, o meu é melhor. — rimos.
Angelina: como jogador, você tem que seguir uma dieta, certo? — ele assentiu.
Gerson: sim, mas uma besteira de vez em quando não faz mal, né? — eu concordei e rimos.
Terminamos de tomar nosso sorvete. Depois de uma pequena discussão para ele me deixar pagar o meu, ele venceu.