Capítulo 22

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OLÍVIA

Como vou aguentar ficar sem você? —olhei emocionada para Lola, e apertei em um abraço.

Havia se passado duas semanas desde a morte de Alissa e Edgar, já tínhamos voltado a nossa rotina normal, até Lola me dizer que iria para a tal turnê que o namorado faria pelo mundo.

Sim, Lola e Benjamin estão namorando, e bem sério. Lola merecia ser feliz, mesmo me doendo tê-la longe de mim, mas eu teria que aceitar.

— Eu te disse, Olívia. Se você quiser eu posso ficar. —disse ela mais uma vez e desfez o nosso abraço.

Neguei rapidamente com a cabeça, depois de tudo que ela já fez por mim, eu jamais seria tão egoísta a esse ponto.

— Claro que não, Lola. —sorri para ela. — Aliás, vamos nos falar todos os dias ok?

— Pode deixar, amiga. —sorriu emocionada para mim. — Eu te amo.

— Também te amo. —a abracei outra vez. — Agora vá de uma vez, antes que eu chore.

Ela sorriu, e se despediu de Aaron novamente, e entrou no carro de Benjamin.

— E você. —apontei para Benjamin, que estava com as mãos no volante. — Cuide bem dela ou então...

— Olívia! —Aaron me interrompeu, todos gargalhamos.

— Pode deixar, Olívia. —sorriu para mim. — Cuidarei bem dela.

Logo o carro saiu, e desapareceu pelas estradas de Seattle.

— Até mais amiga... —sussurrei baixinho, sentindo Aaron me abraçar de lado. Deitei a minha cabeça em seu ombro.

— Ei, está tudo bem, não é como se ela fosse ficar nessa turnê para sempre.

— Eu sei. —dei um suspiro. — Mas é que eu nunca fiquei um dia longe dela, imagina meses.

Me afastei de Aaron, que me olhou preocupado.

— Não se preocupe, eu irei te mimar muito, enquanto isso. —falou de maneira maliciosa.

Soltei uma pequena risada, e fui até ele, acariciando o seu rosto, ele fechou os olhos apreciando o meu toque.

— Eu te amo, Aaron. —confessei o fazendo abrir os olhos, e me olhar de uma forma tão intensa que só ele sabia.

— Eu também te amo, Olívia.

Sorrimos um para o outro, e demos um beijo apaixonado. Aaron me levou até em casa, e foi direto para o restaurante.

— Vamos lá, Olívia... Para o poço da solidão. —murmurei me jogando no sofá.

Passei um tempo assistindo um filme qualquer, até que depois de bocejar uma ou duas vezes, acabei adormecendo.

Acordei com o barulho do meu celular tocando, ainda sonolenta me sento no sofá coçando os olhos, e olho em direção a mesinha de centro, onde está meu celular tocando incessavelmte.

Simplesmente Amor [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora