Epílogo

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OLÍVIA

Meses depois...

— Não acredito, ele só não esquece a cabeça por que está no pescoço. —revirei os olhos e peguei a carteira de Aaron que estava em cima do sofá.

Eu estava exausta devido o tamanho da minha barriga, eu estava com nove meses, à espera da minha pequena Elisa. Sim, o meu bebê é uma menina.

Chamei um táxi e fui até o restaurante de Aaron, nunca se sabe se ele irá precisar dessa bendita carteira. Desço do táxi e entro no restaurante de Aaron, que como sempre estava lotado.

— Ei. —chamei um dos garçons, que veio rapidamente em minha direção. — Poderia chamar o Aaron para mim.

Antes que ele pudesse dizer qualquer palavra senti, um líquido descendo pelas pernas.

Ótimo.

Voltei a olhar para o garçon que tinha o olhar espantado sobre mim.

— Meu Deus, a senhora fez xixi na roupa?!

Revirei os olhos.

— Claro que não idiota! A minha bolsa estourou, não fica aí parado, vai logo chamar o Aaron!

Ele saiu praticamente correndo, enquanto eu era atingida por uma dor insuportável. Logo Aaron apareceu desesperado na minha frente.

— O que aconteceu, meu amor?

Olhei irritada para ele.

— Estou fazendo concurso para saber quem faz mais careta. —gemi sentindo a dor aumentar. — Nossa filha vai ser, pelo amor de Deus me leva logo para o hospital!

Aaron ignorou todo o meu mau humor, e me segurou no colo, sinceramente não sei como ele conseguiu eu estava parecendo um botijão.

Ele me levou até o carro, e dirigiu igual a um louco até o hospital, onde me levaram em uma cadeira de rodas, enquanto a dor só aumentava.

Começou então os procedimentos para o parto, Aaron estava ao meu lado segurando firmemente a minha mão, enquanto eu fazia força para que a nossa filha nascesse.

— Eu não vou conseguir... —falei quase sem força.

— Claro que consegue, meu amor. —ele apertou firmemente a minha a mão. — Eu estou com você.

— Você está comigo, mas não é você que está parindo!

Usei a última força que eu ainda possuía, e logo o quarto foi preenchido com o choro da nossa filha.

Suspirei exausta, mas logo que vi a minha filha, eu soube que valeu apena. Depois de um tempo, colocaram ela nos meus braços, olhei emocionada para Aaron.

Todos saíram deixando-nos sozinhos.

— Ela é linda, meu amor. —falei totalmente emocionada.

Aaron beijou a minha testa, e segurou na mãozinha tão pequeninha da nossa filha.

— Eu amo vocês duas. —confessou fazendo com que eu me emocionasse.

— Também te amo, mas da próxima vez me lembre de tomar o anticoncepcional.

Ele soltou uma pequena risada, mas fomos interrompidos quando uma pequena multidão invadiu o quarto.

Pietro, Francesca, Lola e Ben.

— Deus como ela é linda! —Francesca alegou ao se aproximar de mim, e ver a minha filha. — Ela se parece comigo!

Todos riram, inclusive eu.

Francesca e Pietro vieram morar aqui em Seattle, eles disseram que querem viver perto da neta.

— Ah claro, agora que você falou estou achando que deve ser sua filha. —debochei a vendo fazer uma pequena careta.

— Como ela é linda! —Lola empolgou-se ao vê-la. — Quando vamos ter o nosso filho, Ben!

Ela deu um pequeno tapa nos ombros dele, me fazendo rir.

— Em breve querida. —disse alisando o local.

Eles se casarão alguns semanas depois  que eu e Aaron nos casamos. A mãe da Lola, acabou casando com Luis nosso ex chefe ranzinza.

— Posso pegá-la? —Pietro perguntou, ao olhar emocionado para a neta.

— Claro que sim. —cuidadosamente à entreguei ao avô. — Só uma dúvida, o médico permitiu a entrada de tanta gente aqui dentro?

Eles me olharam sem graça.

— Na verdade amiga... —Lola começou envergonhada. — Entramos escondidos.

Olhei para Aaron e caímos na risada. Eles não tem jeito mesmo. Todos se distrairam admirando Elisa, senti Aaron segurar a minha mão.

— Obrigado por nunca ter desistido de mim, Olívia. —falou sériamente.

Segurei firmemente a sua mão e sorri para ele.

— Obrigada por aguentar o mau humor, e principalmente os meus barracos.

Ele soltou uma pequena gargalhada.

— É sempre um prazer acordar com seu mau humor. —sorriu para mim. — Eu te amo para sempre minha barraqueira.

— Eu te amo para sempre meu francesinho.

Eu sabia que finalmente eu havia encontrado a minha felicidade, eu sabia porque eu me sentia feliz e realizada e o melhor de tudo, eu me sinto amada.

Amada por todas essas pessoas que estão ao meu lado, e amada principalmente pelo meu marido e grande companheiro.

E pensar que o conheci em um dia qualquer em minha vida. E hoje sou a mulher mais feliz do mundo.

Então, quando você menos esperar o seu francesinho irá surgir na sua vida, virando sua vida de cabeça para baixo. Mas no final, vai valer apena.

Simplesmente Amor [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora