Capítulo 4 - Passei o dia pensando nisso

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Nota da autora: Cada capítulo uma one-shot diferente de momentos que sinto que tenho que escrever sobre Gwyn e Azriel. Me acompanhe no twitter @GwynrielStan.


Ele havia voltado de uma missão e tudo nele clamava por ela. Sentia saudade da voz dela, do cheiro, das risadas, não sabia como havia suportado. Gwyn passou o dia na biblioteca tentando se distrair, inutilmente, pois o dia havia sido de agonia, seu corpo sentia falta da presença reconfortante dele, sentia falta da boca contra a sua, das mãos ásperas pelo seu corpo enquanto a fazia sentir como se flutuasse em direção de sensações que nunca imaginou sentir.

Então, quando ele chegou, ela simplesmente soube, como se a presença dele fosse um ímã que a puxasse. Aquela seria uma longa noite, destinada a acabar com a saudade que os corroeu pouco a pouco durante os últimos dias.

Eles estavam perto do salão de treinamento, onde Gwyn encontrou Azriel assim que ele pousou no ringue, corpos se chocando enquanto se lançavam em um beijo com pura entrega e desespero.

— Passei o dia pensando nisso. — disse ele com o rosto em seu pescoço, enquanto beijava a pele, Gwyn segurava sua cabeça, a mão afundada em seu cabelo. Era difícil não suspirar de prazer quando aquilo era tão bom assim.

Os impulsos viajavam por seus corpos, ela sentia o quanto aquilo também afetava Azriel, podia sentir enquanto o corpo dele roçava no seu.

Não aguentando mais esperar a provocação, ela puxou levemente seu cabelo, o olhar dele disparando em direção ao dela. Gwyn estava agarrada nele mas não se importava, não quando era tão bom, tão certo apenas sentir tudo o que eles podiam fazer juntos.

Um sorriso preencheu boca dele, como se soubesse o porquê da impaciência dela. Endireitou o corpo enquanto as mãos deslizavam por ela, sentindo sua forma, querendo seu calor em suas palmas. Enlaçou sua cintura com o braço, deixando os corpos colados, a outra mão firme em seu rosto, enquanto os dedos se afundavam em seu cabelo.

Ela mordeu o lábio enquanto sentia aqueles músculos pressionando seu corpo. Sua grandiosa presença era gritante em comparação ao corpo dela.

— Essa boca linda vai ser minha perdição. — então as bocas se chocaram e quando as línguas se encontraram os dois gemeram, saboreando aquele delicioso contato de corpos, bocas e o laço que interligavam suas almas.

Azriel a devorava durante o beijo, o braço a apertando contra seu corpo, implacável em saciar toda a saudade que estar longe dela lhe causava. Gwyn apertava seu braço sentindo toda a força do guerreiro que se escondia embaixo do traje illyriano.

A mão dele deslizou por suas costas, provocando um arrepio que a vez arquejar, mais ela queria mais. Mordendo seu lábio e provocando um gemido delicioso dela, ele recomeçou, chupando sua língua, enquanto sentia tudo o que viesse dela. Era Gwyn quem estava ali. Depois de dias, estava em casa. O cheiro de sua excitação lhe invadiu e ele gemeu em resposta.

Suas mãos deslizaram para seu traseiro, a levantando do chão enquanto as pernas dela se enroscavam em sua cintura e as mãos seguravam o rosto dele, aprofundando o contato.

Quando ele rompeu o beijo para poder levá-los para o quarto ele quase desistiu e continuou ali mesmo. O olhar que ela lhe direcionava... Ele faria tudo por ela. Os braços firmes ao redor do corpo dela enquanto a carregava tentando manter o mínimo de controle. Sentiu ela beijando seu pescoço, a mão deslizava por seu peito, descendo, descendo, para então morder sua pele e em seguida lhe torturar com a língua. Ele precisava dela, agora. Empurrou a porta do quarto com o pé enquanto a fechava logo em seguida.

Segurou ela, firmando-a no chão, então a deixou de costas para si. O corpo de Azriel encostado firmemente no dela.

Afastou o cabelo lentamente, os calos de sua mão arranhando a pele do pescoço, enquanto a outra viajava pelo seu braço. Ela podia sentir a respiração dele enquanto ele cheirava sua pele, sua pulsação acelerando. Ela o queria. Desesperadamente. Quando seus lábios tocaram a pele sensível ela pendeu o pescoço para trás, se permitindo apenas sentir.

— Talvez eu tenha sentido saudades. – ela disse enquanto suspirava. — Só um pouco.

— Hmm... só um pouco? — pressionou seu corpo contra ele, enquanto ela sentia o quão duro ele estava. — Não achava que as Valkyrias fossem tão ruins em mentir.

— Talvez eu precise de um pouco mais para me decidir. — ele percebia o sorriso nos lábios dela.

— Passarei a noite inteira a convencendo — ele disse com um sorriso malicioso enquanto a virava para si novamente, aquela mão firme em seu pescoço enquanto recomeçava a beijá-la com tudo de si.

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Gwyn & Azriel, a Sacerdotisa e o Encantador de Sombras.Onde histórias criam vida. Descubra agora