Capítulo 6 - Traição

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Paulo

Cheguei em casa e Janaína já estava com o jantar pronto.

- Oi meu amor, deu certo resolver seu problema com o cliente reclamão? - Me lembrei que havia enviado uma mensagem pra ela dizendo que tinha um cliente reclamando de uma compra e que eu me atrasaria por conta disso.

- Deu sim meu bem, vou tomar um banho. - Eu me sentia sujo e queria me limpar para voltar a ser digno da minha família.

- Ei, meu beijo antes. - Janaína veio se aproximando de mim e me deu um selinho na boca, porém seu olhar depois me deixou apavorado. Ela me olhava como que percebendo que eu era um criminoso fugindo da polícia. Num segundo Janaína se recompôs e me deu as costas. Seu olhar desviou do meu e eu poderia jurar que ela percebeu algo. - Volto já. - Me limitei a dizer.

Quando entrei no banheiro e tirei minha roupa percebi com o movimento que o perfume de Giselli estava impregnado em mim. Me xinguei por isso e fui pro chuveiro. Demorei mais que o normal no banho, tentando evitar mais contato com Janaína, estava com medo dela.

Quando saí do banheiro tudo parecia normal. Janaína estava sentada na sala assistindo desenho com João e eu sentei ao lado deles. Brinquei com João durante um tempo e Janaína se concentrou em um livro qualquer que estava na sua mão. Quando João começou a bocejar de sono Janaína se virou pra mim me dando um sorriso que não havia brilho.

- Vou levar ele pra cama.

- Deixa, eu faço ele dormir.

- Tá, obrigada, te espero na cama então. - Ela deu um beijo em João e lhe fez um carinho que retribuiu e logo depois foi pro nosso quarto. João ainda demorou uma meia hora para dormir e quando eu cheguei no nosso quarto Janaína já estava deitada na cama. Parecia que dormia. O cheiro bom dela do banho ainda estava no quarto e um perfume leve que ela usa para dormir que eu amo. Deitei me aconchegando ao seu lado e lhe dei uma boa noite.

- Te amo Jana.... - Sussurrei pra ela pensando que já estava dormindo. Janaína se virou pra mim, olhou fundo nos meus olhos, suspirou bem fundo e me deu um leve sorriso. Ela sabia que eu tinha feito merda. Fez um carinho no meu rosto, se virou pro lado e dormiu.

Giselli

Puta que pariu, que homem gostoso da porra. Fiquei extasiada quando ele me pegou ali mesmo na cozinha. Eu percebi depois que ele ficou constrangido e provavelmente se sentindo culpado, mas isso logo se resolve, eu tornarei isso fácil e prazeroso pra ele. Fui tomar meu banho pensando naquele corpo gostoso em cima do meu. Quando saí do banho meu marido estava em casa. Tinha voltado mais cedo do trabalho, que susto da porra.

- Oi meu bem, chegou mais cedo hoje.

- Sim, tive um problema e vim embora. - Quando Ricardo tirou a roupa eu percebi muitos hematomas em todo seu corpo, ele tirou a camisa com cuidado e eu vi que estava sentindo dor. Não me entendam mal, eu gosto do meu marido, ele é lindo, moreno e também é bom de cama, não sei porque eu o traio as vezes, acho que é meu estilo mesmo, mas no final sempre fico com ele. Até hoje ele nunca desconfiou das minhas escapadas e já estamos juntos há 10 anos. - Vou tomar um banho.

- Vou te dar um banho. - Eu disse a ele. Entrei no banheiro com ele e fui passando a esponja no corpo dele enquanto pensava em Paulo. Me imaginei tomando um banho longo com ele, vou dar meu jeito pra matar essa vontade. Ricardo se virou pra mim aéreo ao que eu estava pensando e começou a acariciar meu corpo. Segunda rodada? Ok. Eu aguento. Peguei seu membro com a mão que estava semi ereto mas foi tomando forma enquanto eu o massageava. Me ajoelhei de frente pra ele e coloquei seu pau na minha boca. Me abaixar me fez perceber o tanto que eu estava dolorida. Ricardo deu um pequeno gemido. Fui chupando e acariciando ele ao mesmo tempo até Ricardo gozar ali mesmo na minha boca. Isso poderia aliviar a vontade dele já que eu me sentia dolorida por conta de Paulo. Percebi que satisfiz meu marido por hora. - Vou pedir uma pizza pra nós. 

Saí e deixei Ricardo no banheiro, acho que meio confuso. Liguei para a pizzaria e depois de comermos fingi uma indisposição para dormir. Ricardo se deitou do meu lado. Sabia que ele queria, mas eu só pensava em Paulo. Dormimos.

Eu já saí com homens casados algumas vezes, a primeira vez eles ficam confusos e se sentindo culpados, então eu sabia que tinha que dar um tempo pra ele acalmar a consciência e depois iria atrás dele de novo. Já tinha tudo arquitetado. Esperei por exatos 5 dias, enquanto isso, me satisfazia com meu marido mesmo. Depois disso resolvi lhe enviar uma mensagem.

" Oi, como você está? Olha, eu sei que o que fizemos foi errado, podemos conversar?" - Haha, conversar.

Paulo demorou em torno de 1 hora para me responder mas a resposta veio.

" Podemos sim, te encontro depois do horário, onde é melhor?"

Marquei em um hotel, disse que seria melhor se fosse em lugar mais reservado e fechado. Bobinho, é hoje.

Ele chegou no hotel por volta de 18:30h. Já estava esperando por ele.

- Giselli, oi, como vai?

- Bem e você? - O recebi com um selinho na bochecha e um abraço.

- Sabe, me senti incomodado com o que fizemos naquele dia, somos casados e isso é errado demais.

- Eu também me senti assim, acho que deixei me levar pelo momento e por sua beleza.

- Então, senti que minha esposa desconfiou, fiquei dias chateado.

- Sabe, eu sei que o que fizemos foi errado, mas não senti traindo meu marido, foi só um momento, um sentimento diferente que surgiu em nós naquele dia, e você continua amando sua esposa não é?

- Sim, eu amo.

- Pois é, acho que isso entre nós é só carnal, se não há sentimentos, não há traição. - Fui falando e me aproximando dele e passando a mão pelo seu corpo enquanto falava e já sentia ele excitado por baixo da calça social.

- Sabe o que é, minha esposa anda cansada e nem sempre temos um momento para nós dois. - Eu sei, eu só repetia essa frase em cada desculpa que ele dava que eu percebia que sua voz ficava mais rouca. - Ela está sempre cansada - Eu sei.. - Mas ela é minha esposa e eu amo ela. - eu sei... Sem mais eu agarrei ele pela cintura e joguei ele em cima da cama. Fui subindo em cima dele sentando em cima do seu membro que estava duro. Tirei minha blusa e vi sua expressão maravilhado quando viu que eu estava sem sutiã. Me abaixei na altura do seu rosto pedindo pra ele me chupar os seios. Eu via sua consciência lutando com sua vontade mas foi só dar uma reboladinha em cima dele que Paulo me virou na cama e ficou em cima de mim. Paulo chupou com vontade meus seios enquanto se esfregava na minha intimidade eu eu arfava de prazer. Paulo tirou minha calça e foi com sua boca lá embaixo e chupou com tanta vontade que eu gozei na sua boca, aquilo foi gostoso demais.

- Paulo, quero você dentro de mim agora. - Ele olhou nos meus olhos e eu vi o desejo crescendo dentro dele, desejo até do que é proibido e sem pensar duas vezes Paulo enterrou seu pau em mim me fazendo gemer e a ele também. Paulo foi com movimentos frenéticos, ele sabia exatamente o que estava fazendo e estava me matando de tanto tesão, aquele homem era um deus grego na cama, as vezes ele soltava um gemido baixo que me fazia delirar ao perceber que estava dando prazer a ele. Quando ele começou a mudar a respiração eu percebi que ele ia gozar e me preparei para gozar pra ele também. Nesse momento Paulo olhou no fundo dos meus olhos e me disse com a voz mais sexy do mundo.

- Goza pra mim sua putinha.- Eu gozei quase que instantaneamente e Paulo gozou comigo, tirando seu pau de dentro de mim e soltando sua porra toda na minha barriga. Paulo caiu do meu lado na cama ofegante e fechou os olhos por uns minutos. Nessa hora eu percebi que ele não ia sair correndo atrás da esposa e vi que dei um grande avanço. 

Quando nos despedimos e fui pra minha casa eu sabia que queria aquele homem pra mim e iria lutar por ele. E foi isso que eu fiz.

Sempre dando intervalos para a consciência de Paulo se aliviar e depois nos encontrávamos de novo. O lugar menos visado era minha casa, por ser apartamento Paulo entrava e saia e não dava pra saber em qual apartamento ele ia, então era fácil distrair qualquer bisbilhoteiro. Para ele não ficar dando seu nome na portaria fiz uma cópia da chave pra ele. Já faziam 3 meses que eu e Paulo nos encontrávamos com frequência.

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