Capítulo 15 - O caos controlava minha mente

77 19 46
                                    

  Eu estava tão chapado que não reconheci

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Eu estava tão chapado que não reconheci

O fogo queimando nos olhos dela

O caos que controlava minha mente

Maroon 5

—————————————————————————————————————————————————————————————————————

Apesar das tentativas de Nicholas em me animar, a única coisa que eu consegui fazer ao voltar para casa foi tomar um banho e tentar dormir pelo restante da tarde. Não conseguia parar de pensar em Ethan, se ele chegaria bem em Boston, se estava pensando em mim. As lágrimas voltaram a lavar meu rosto enquanto eu me sentava no chão do quarto, observando o pôr do sol através da janela aberta.

Eu não deveria gostar tanto dele, as coisas não podiam ter chegado a esse nível. Pelo menos Nicholas voltou. Por um momento, eu  cheguei a pensar que Nicholas me deixaria sozinha, mas não... Assim que Débora contou para ele o que havia acontecido, ele fez questão de esquecer o quanto estava com raiva de mim e me apoiar.

Como se soubesse que eu estava pensando nele, Nicholas bateu com o nó dos dedos na porta do meu quarto, antes de abri-la e acender a luz.

— Oi — eu sussurrei limpando o rosto.

— Acho que pela forma que você está vestida, você não quer sair, não é? — Ele se aproximou, carregando duas sacolas de papelão do Duke's.

Eu observei meu corpo coberto apenas por uma blusa de alcinha e uma calcinha preta. Definitivamente eu não estava com nenhuma vontade de sair. Nicholas se limitou a se sentar ao meu lado, esvaziando as sacolas no chão.

— O que é isso? — eu franzi o cenho.

— Eu te falei que te daria uma dúzia de tortas hula — ele sorriu — na verdade só consegui seis, mas creio que seja o suficiente para te deixar gorda e menos deprimida.

— Acho que eu preferia ficar bêbada — eu suspirei, recebendo uma risada em troca.

— Não se preocupe, a Débbie nos abasteceu quando eu contei que voltaria pra casa — ele piscou, começando a esvaziar a segunda sacola.

Ele tirou algumas garrafas de bebidas variadas de dentro da sacola, me fazendo rir com a situação.

— Ela fez mesmo um estoque — eu mordi o lábio inferior.

— Ela já tinha percebido que nós precisaríamos de um pouco de ânimo — ele garantiu enquanto eu avaliava as garrafas — eu acabei com o Whisky que ela tinha em casa. Quer começar com o Appletini?

— Eu quero qualquer coisa, menos rum — eu fiz uma careta, entregando a garrafa de rum pela metade para ele.

Ele aceitou, me entregando a tequila em troca, algo me dizia que aquilo seria uma péssima ideia, já que  passei o dia inteiro sem comer nada. Mas no momento ambos precisávamos daquilo. Ele abriu uma das embalagens de torta, estendendo em minha direção com um talher de plástico enquanto eu bebericava a tequila.

Tudo Por Uma Torta HulaOnde histórias criam vida. Descubra agora