4. Aniversário

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No dia seguinte, pela manhã bem cedo, Jhenny levantou para preparar um café da manhã para Cristiano. Sua intenção na verdade era fingir que não se importava, mas ela não resistiu.

- Bom dia, meu amor!

Cristiano abriu os olhos ainda sonolento e viu ela parada com a bandeja em sua frente.

- Bom dia, vida! O que é isso? - Ele sorriu.

- Café da manhã na cama, pro dono do dia! - Ela se aproximou. - Parabéns meu amor, você sabe que desejo tudo de melhor pra você, toda felicidade do mundo!

- Obrigada minha linda, acho que já tenho tudo isso! - Ele disse num tom manhoso. - Eu queria te beijar, mas vou escovar os dentes primeiro!

Ele se levantou todo atrapalhado indo ao banheiro, mas logo voltou com um sorriso bobo no rosto, seus olhos brilhavam.

- Agora sim, posso agradecer direito!

Ele a beijou com intensidade, Jhenny relaxou os braços sobre seus ombros, fixando o olhar nele após o beijo.

- Eu te amo! - Ela disse com um sorriso apaixonado.

- Eu também te amo!

- Tenho uma coisa pra você, eu encomendei faz um tempo, estava ansiosa pra te dar... Não era pra ser o seu presente, queria te dar outra coisa mas minha menstruação desceu esse mês.

Cristiano deu uma gargalhada e Jhenny encolheu os ombros. Ela saiu para buscar algo que estava escondido no outro quarto, enquanto ele aguardava curioso, beliscando seu café da manhã.

- Aqui, espero que goste...

Ele desembrulhou tudo rapidamente e ficou surpreso e encantado com o que viu.

- Minha nossa, mas isso é incrível!

Era um quadro de um cavalo esculpido em alto relevo na madeira, era tão perfeito e realista que parecia ter vida.

- Eu encontrei um senhor que fazia trabalhos esculpidos em madeira e mandei a foto do Faísca, ficou lindo, não é?

Cristiano passava os dedos alisando cada detalhe do retrato com um sorriso bobo.

- Perfeito! Eu amei! Vou pendurar aqui mesmo no nosso quarto...

- Tudo bem, faça como achar melhor... Que bom que gostou! - Jhenny sorriu satisfeita.

- Obrigado meu amor, linda, perfeita! Mas o outro presente ainda está de pé? - Ele deu uma risadinha.

- A gente tenta pro natal. - Jhenny sorriu.

- Mesmo? Então você decidiu? Vou parar de tentar sozinho?

- Não, estou brincando! - Ela segurou um sorriso.

Cristiano revirou os olhos.

- Podemos marcar o casamento? - Jhenny peguntou.

- Claro! Já tem uma data em mente?

- Estava pensando em marcar pro meio do ano que vem, lá pra setembro, porque o bebê já vai ter nascido.

- Que bebê? - Ele a olhou com espanto.

- Como que bebê? O da Dani, ué...

- Ah, achei que fosse o nosso! - Ele riu.

- Nosso? Ficou doido? - Jhenny gargalhou.

- Faz as contas aí, se a gente fabricar agora, em agosto nasce e a gente casa em setembro! Dá tempo!

Jhenny riu de seu pensamento lógico.

O destino dita as regras III - Além da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora