Delegacia

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Natalie Smith narrando...

Washington, d.c. 2025 (por enquanto)

O caminhão já estava carregado quando eu entendi a minha importância na vida dessas pessoas, minha atual família. Foi a partir daquele momento que eu me tornaria líder, confesso que esse nome ainda me dá arrepios pois tudo o que eu faria ou o que os outros fizessem, teria que ter uma aprovação minha.

Notei que o tempo estava um pouco mais frio e logo, logo poderia começar a nevar. Ainda bem que temos roupas e cobertores quentinhos, mas por outro lado, vem a dúvida, onde poderíamos estacionar o caminhão caso as pistas congelassem?

Antes de seguirmos Estados Unidos a dentro, abro um galão de gasolina que ficava dentro do caminhão e coloquei a gasolina no reservatório para que ela não acabasse no meio da viagem. Enquanto eu fazia isso, meus pais se acomodaram na cabine do caminhão, porém meu pai sem a cadeira de rodas.

Ashley, como uma ótima amiga que era, ficou de guarda caso os zumbis se aproximassem e teve que matar alguns até que eu terminasse de depositar toda a gasolina. Samantha, por sua vez, estava terminando de arrumar a caçamba do caminhão para que nada ocorresse como o indesejado.

Fechei a tampa do reservatório de gasolina e no mesmo momento entrei na cabine do caminhão para começarmos a viagem. Samantha trancou a caçamba e pegou o gato no colo, foi até a cabine junto com Ashley. Um lugar apertado para todos se acomodarem, mas era o que tinha para hoje.

— Bom, tudo pronto? – pergunto aguardando uma resposta positiva.

— Tudo sim, lá atrás está tudo preso nada vai deslizar. – responde Samantha sentada do lado da janela enquanto olha para mim.

— Filha, você pegou o kit socorros? Todos os medicamentos? – pergunta minha mãe.

— Droga, esqueci o principal. – afirmo. — Já volto.

— Natalie, não se preocupe que eu e a Samantha cuidaremos daqui. – afirma Ashley descendo da cabine do caminhão junto com Samantha.

Entrei em casa e procurei pelo kit socorros e os medicamentos, que por mais que estivessem vencidos, quebrariam um galho. Por outro lado, já sabia que aquele lugar não estava tão seguro assim. Enquanto eu fui procurando, encontrei alguns medicamentos e guardei no bolso. Quando penso que não, escuto um barulho vindo da cozinha.

— Quem está aí? – pergunto indo em direção à ela enquanto seguro uma arma.

Porém nenhuma resposta foi dada. Então entrei lá de fininho.

— Eu lembro o que você e suas amiguinhas fizeram com o meu cachorro! – exclama uma voz vinda da porta da cozinha.

— Bruce? Eu pensei que você estivesse morto! – exclamo.

— Quem me dera eu estivesse morto! – exclama Bruce.

— O que você quer? O que você está fazendo aí na porta? Por que não entra? – pergunto enquanto seguro a arma.

— Eu não vou entrar. – afirmou. — Eu segui vocês até o supermercado.

— Então foi você que... – digo enquanto ele me interrompe.

— Sim, foi eu quem abriu as portas para os zumbis entrarem, mas ela conseguiu fugir. – afirma. — Maldita!

— Por que você fez uma coisa dessas com ela? Ela é tudo para mim. – afirmo.

— O Matthew também era tudo para mim. Agora você terá o que merece! – exclama Bruce enquanto abre as portas da cozinha para os zumbis entrarem.

Não olhe para trás (REVISADO E EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora