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Anastásia

Eu sabia que CG era muito mais o que ele dizia ser, eu estendi para mais uns dias minha estadia em Amsterdã depois que descobri que Christian não era daqui, e que ele morava em Seattle. Foi uma surpresa e tanto em uma das nossas conversas ele relatar isso, ele tinha deixado todo um passado para trás, ele me contou que seus pais eram vivos, que tinha uma irmã e uma filha, mas ele não era casado, de certo modo meu coração relaxou, não sei porque ou eu sabia. Eu confesso que desde a primeira vez que o vi me encantei por ele, ele não estava nas melhores condições, mas ainda sim.. eu me interessei por ele, eu queria que ele me notasse, mas percebi que ele só me via como amiga mesmo. Mas isso não importa, eu seria amiga dele, ajudaria ele a se livrar do vício, arrumar um emprego e voltar para sua família, e eu iria convencer ele de voltar para Seattle comigo, seria uma tarefa difícil, mas faria.

Em poucos dias , descobri muito sobre ele é a história de vida dele, ele foi alguém importante em Seattle, mas por descuido acabou aonde esta, errou com a família e ainda não tinha voltado para casa por vergonha, mas eu o ajudaria. Conheci Bob, o dono do bar que esbarrei no dia que reencontrei Christian agora ele tinha dito o nome todo para mim. Enfim, eu tinha colocado na cabeça, eu o levaria comigo.

Estava terminando de me arrumar, Christian estava me esperando na entrada do hotel, foi uma surpresa chegar la é o ver totalmente diferente

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Estava terminando de me arrumar, Christian estava me esperando na entrada do hotel, foi uma surpresa chegar la é o ver totalmente diferente. Ele sorriu quando eu o olhei e dei um passo para trás e meu rosto estava surpreso.

 Ele sorriu quando eu o olhei e dei um passo para trás e meu rosto estava surpreso

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- O que, estou tão feio assim Biscoitinho?

Revirei os olhos, eu odiava ele me chamando assim. Só porque um dos nossos passeios, eu descobri uma lojinha que tinha uns maravilhosos biscoitos de gotas de chocolates, estava no ultimo quando eu deixei cair no chão e uns passarinhos caíram em cima comendo, eu fiquei tão chocada que eu muchei e quase chorei. Entendam, eram deliciosos. Depois desse dia Christian não para de me chamar assim..

- Você esta péssimo.

Caminhei em direção a ele, ele estava rindo igual um bobo, apesar dele ser bem mais velho que eu, ainda sim ele parecia um bebezao. Suspirei quando ele ainda sorrindo passou o braço por meus ombros e me puxou para perto. Íamos ao bar de Bob, eu gosto de la agora, todos me conhecem e me tratam bem, ate mesmo Jack, mas Christian tenta me manter longe dele, e nesse momento que uma esperança acende de que ele gosta de mim.

Estava sentada comendo um hambúrguer e Christian estava comendo uma das batatas fritas minhas, ele estava pensativo, distante agora. Ele ficava assim as vezes, eu sabia que era pelas bebidas, era engraçado, ele vivia nesse bar, aonde aqui além ser um pequeno restaurante, era na maior parte um bar cheio de bebidas. Christian conseguia se controlar, mas eu via que era difícil. Acariciei a mão dele... ele me olhou parecendo me ver agora.

- Tudo bem ?

Ele sorriu e concordou. Nas eu sabia que não estava. Mesmo achando que não era um bom momento.

- Eu estava pensando, amanhã eu estarei indo embora, preciso voltar a trabalhar, terei que auxilia uma nova escritora , mas eu não queria deixar você, então eu pensei que, Você poderia vim comigo, sua família esta la, eu posso te ajudar e...

Ele tirou a mão da minha e deu um sorriso amargo.

- Eu não quero sua caridade Ana, eu não quero sua pena e não quero uma babá, você já parou para pensar que eu talvez não queira voltar ?

Meu coração doeu um pouco. Ele me machuco. Eu gostava dele, muito para ser sincera, eu só queria ajudar ele a se reerguer.

- Eu só quero te ajudar, te dar uma oportunidade, oportunidade de fazer diferente na sua vida, fazer diferente com seus pais, sua filha, sua irmã. Só quero ver você sendo você novamente.

Disse enquanto o via negar.

- Sendo eu, você nem sequer me conhece direito, acha que conhece, mas ..

Então ele se levantou e acabou derrubando a cadeira atraindo olhares para nos, então Bob se aproximou.

- Tudo bem ?

Abri um pequeno sorriso e deixei dinheiro na mesa. Me levantei. Eu estava muito magoada com ele, mas aquilo não mudaria a vontade que eu tinha, eu sabia que era dócil para ele, ainda mais estando a dias sem por um pouco sequer de álcool, bebida na boca.

- Não, Seu amigo se recusa aceitar ajuda, eu achei que talvez eu conseguisse , mas acho que não ... É impossível ajudar alguém que não quer se ajudado.

Vi Christian me olhar perdido, eu queria tanto abraçar ,mas ele tinha que acordar para vida, se ele não querer mudar por ele, então será difícil, eu não posso fazer nada por ele, além do que já fiz e estou fazendo, tem que parti dele a mudança. Suspirei e abracei Bob.

- Foi um prazer conhecer você, Estou indo embora amanhã. Até mais.

Virei para Christian e beijei sua bochecha. E então sussurei .

- Eu tive dias incríveis com você, sua amizade e os momentos eu levarei para sempre comigo. Caso Você mude de idéia , sabe aonde me encontrar. Meu vôo saí as 9 horas da manhã. Ate mais Christian.

Ele ficou parado me olhando sair, eu queria tanto, mas tanto que ele me fizesse voltar, eu era uma boba, mas acima dos sentimentos que nutria por ele, estava o sentimento de querer ajudar ele

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Ele ficou parado me olhando sair, eu queria tanto, mas tanto que ele me fizesse voltar, eu era uma boba, mas acima dos sentimentos que nutria por ele, estava o sentimento de querer ajudar ele. Christian era um homem incrível que só precisava se descobrir e se sentir útil novamente e eu queria fazer ele volta a ser o que era antes, um cara importante, agiu e foi eficiente no mundo dos negócios, já até tinha conversa do com Elliot para ver se ele conseguia um trabalho para um amigo, ele me ligou antes da conversa com Christian e disse que estava de pé, assim que chegássemos Seattle resolveria a questão do Centro de apoio ou um terapeuta para ajudar ele com o negócio da bebida, depois veríamos com ele a questão da família, se ele iria logo ver eles ou depois. Ele ficaria no meu apartamento por um tempo ate se estabilizar. Mas ele era tão teimoso, orgulhoso e infantil, era um cara difícil, eu só queria ajudar. Suspirei e limpei uma lágrima, eu era boba. O meu maior medo era que eu o jamais veria novamente e eu estava tão encantada por ele, diria que apaixonada pela primeira vez por um homem que não sentia nada por mim. E talvez nem minha amizade fosse importante. Que grande loucura você foi se meter Anastásia .

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