A filha perdida de Tony Stark - Spider Woman

Capítulo 19 - Telepatia

Nos olhamos confusos.
"Oque foi isso?"

" Como eu consigo te ouvir? Não escuto a sua voz!" – Uma voz estranha entra na minha cabeça. Essa voz é a voz do Erick?

"Erick? Como..."

" Isso é bizarro, mas ao mesmo tempo muito foda. " – Consigo sentir sua empolgação.

" Isso seria muito útil para colar em provas, ou enrolar um professor. Eu só penso em fazer coisa errada, credo." Erick pensa rindo. Eu consigo ouvir os pensamentos dele agora? Isso não é na minha cabeça.

" Acho que agora eu que estou na sua cabeça. "

" Isso fica cada vez mais irado. Será que podemos ouvir os pensamentos dos outros? Apesar que se pensarem mal da gente vai ser ruim." O loiro pensa.

" Melhor a gente não conversar só assim em público. Imagina as pessoas vendo a gente se encarar sem dizer nada. "  Já imagino a cena rindo.

" Beleza, me encontra no parquinho da esquina em 5 minutos. As freiras vão pensar coisas erradas se você sair tarde daqui. "

" Coisas erradas? Que tipo de... "

– Tchau, já estou indo. Te vejo lá em 5 minutos então. – Digo abrindo a porta do quarto. Saio do pequeno prédio tendo que assinar na hora da minha saída. A freira me olhava feio, parecia que sabia de todos os meus pecados. Cruzes.

Vou até um parquinho da esquina. Era um espaço bem luxuoso até. Nos parquinho perto da minha casa eram todos os brinquedos enferrujados, dos mais simples. Nesse tinha uma construção com dois andares de madeira. Com pontes e mini casinhas. E
Resolvo sentar em uma ponte, podendo ver quando ele chegasse. Não demorou muito e ele entra correndo no parque. Chamo sua atenção com as mãos.
Erick sobe no brinquedo se sentando ao meu lado.

– Eai, oque queria conversar? – Pergunto sem olhar diretamente pra ele. Olhava a rua a nossa frente.

– Temos poderes? – Ele pergunta calmo.

– Não sei... Acho que se pudermos conversar só pensando, sim. Temos, telepatia? – Digo pensando se esse seria o nome certo para a coisa.

– Isso é muito legal! Nunca me imaginei tento poderes. A gente tem que testar se conseguimos ler a mente de outras pessoas.

– Tá bom, vamos chegar perto daquele menino no balanço. Vou me balançar com ele e testar. – Falo apontando discretamente para o menino.

Me levanto do brinquedo e caminho até o balanço. Me sento no balanço ao lado do garotinho. Mesmo bem perto dele não consigo ler nada. Levanto do balanço.

– Quer ir? – Pergunto ao Erick dando uma deixa para ele tentar. O mesmo senta ficando alguns segundos ali, mas logo se levanta.
Voltamos para o lugar de antes no brinquedo de madeira.

– Eai? – O Erick pergunta.

– Nada, e você?

– Tbm nada. Acho que é só entre a gente mesmo. – Ele parecia levemente decepcionado.

– Você precisa de muita nota? Você tava pensando em colar... – Pergunto lembrando do que ele pensou mais cedo.

– Não, eu tenho uma média perfeita, mas sei lá.