– Mesma espécie? Como você ganhou essas habilidades? – Perguntei ao homem de moletom vermelho. Eu queria testar ele. Será que foi a mesma aranha que a minha? Ele pode ter conseguido de uma forma diferente.
– Uma aranha me picou. Com você também foi assim? A gente pode ser parceiros agora, topa? - Perguntou estendendo a mão. Pensei um pouco.
Não seria tão ruim, podíamos nos ajudar. Eu correria menos risco com ele, mas levando em consideração oque acabou de acontecer... posso me arrepender, mas é melhor me arrepender de ter feito do que não ter feito.
Aperto a mão dele.– Somos tipo uma equipe então? – Perguntei e ele afirmou. – Temos que ter um modo de nos comunicarmos. Vem. – Segurei no seu pulso e o puxei até uma loja que vendia de tudo. Peguei um celular descartável, daqueles antigos que só da para ligar. Comprei dois e paguei no dinheiro. – Eu acho melhor não sabermos nossas identidades. Mas aqui, me liga quando quiser ajuda. Vou te ligar também. – entreguei um celular para ele.
– Pode deixar. Vai continuar patrulhando hoje? – Ele perguntou e concordei com a cabeça. – Vamos juntos, então? – Concordei de novo. Vou ver no que dá.
Ele tinha um dispositivo de teias tbm, ele deve ter construído. Saímos com as teias pelos prédios. Vi uma movimentação com as viaturas, tinha umas 7 atrás de um carro forte.
O meu novo parceiro parece ter visto também. Fui na direção do carro forte, o seguindo com as teias. Joguei uma teia no carro e fui parar em cima dele, continuei em pé ainda segurando firmemente no que me prendia lá. O homem aranha fez o mesmo.
Tive uma ideia, era arriscado mas eu não acho que vamos conseguir parar o carro com teias. Deve estar a 140km/h.– Eu tenho um plano, preciso que você fique longe do carro e me dê cobertura caso as pessoas que estão dentro sairem. Não sabemos que armas eles tem nem quantos são. – Digo para o homem aranha que concordou.
– Beleza, vou te seguindo. – Ele diz quase gritando para poder escutar. Apesar de estarmos próximos um do outro a velocidade dificultava.
Ele se pendurou em uma teia e foi mais na frente. Fui logo em seguida parando a 4 quadras a frente do carro. Fiquei lá parada no meio da rua, só esperando. Vi pessoas dentro das lojas olhando mas eu precisava me concentrar se quisesse continuar viva. Botei minhas mãos ao lado do meu corpo, de forma relaxada. Me concentrei, conseguia sentir a energia. Abri meus olhos, o carro estava a menos de 7 metros de mim. Raios saíram às minhas mãos, uma energia. Levantei um pouco meus braços e junto o carro começou a voar. Parecia estar sendo levantado pela energia. Me sentia no controle, eu podia usar esses raios laranjas sem matar ninguém, eu sentia.
Levantei mais e mais alto, depois soltei meus raios do caminhão. Ele caiu com tudo no chão. O homem aranha chegou no meu lado preparado para oque estivesse dentro.- Caramba, oque foi isso? Foi incrível! Será que posso fazer também? - Disse com animação na voz. Parecia uma criança, talvez fosse. Mas quem sou eu para julgar? Tenho 15 anos e estou aqui.
Me recuperei rapidamente. Não fiquei como achava que ficaria. Parecia que eu tinha decido as escadas da minha casa. Foi... normal? Como se fizesse isso a anos.
4 homens saíram do carro com armas, todos estavam com máscaras pretas.
Eles apontaram as armas pra nós.
As viaturas da Polícia começaram a se posicionar dos dois lados da rua. Sem saída pra eles.
Os homens começaram a atirar em mim e no homem aranha. Descíamos e subimos no carro. Pegamos as armas deles, começamos a lutar. Levei um soco na barriga enquanto estava distraída com um outro cara. O outro aranha foi até mim e me ajudou.
Quando me recuperei ajudei a prender os homens.
Meu colega de equipe levantou a palma da mão e eu bati a minha na dele. Senti flashes sobre nos. Aquilo me fazia enxergar quase nada. Talvez por minha visão ser aprimorada. Dei um tchau para os policiais e me pendurei de volta nos prédios, sendo seguida por meu parceiro de equipe.
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A filha perdida de Tony Stark - Spider Woman
Hayran KurguMeu nome é Katarina Taylor e quando eu tinha 5 meses fui adotada pela minha família. Eles me contaram isso com apenas 12 anos. Na época foi difícil pra mim, fiquei com medo de não ser o que eles esperavam e se arrependerem dessa decisão, mas era tud...