My Lovers - Riddle × Malfoy

2 - Segundo

Dois anos, setecentos e trinta e um dias, dezessete mil e quinhentos e vinte horas...sem ela em suas vidas.

Tom Marvolo Gaunt-Slytherin Riddle e Draco Lucius Malfoy contavam cada dia sem a sua mulher...a sua amada.

Eles se tornaram os maiores, os únicos, todos os temiam e os respeitavam...eles eram os lordes bruxos...todos se curvavam perante eles.

Entretanto, eles não se sentiam felizes, se sentiam vazios e sem vida, os dois viviam para o trabalho sem tempo para badernas e lazeres, eles eram vistos e queridos, mas, nenhuma os tinha...eles não se permitiriam tal coisa.

Os dois se lembravam em sua pele dela, era como se ela os deixasse marcados, eles se lembravam dos sorrisos, dos beijos, dos carinhos e do sexo...por Salazar, como eles se recordavam do sexo incrível em que tinham.

Os dois homens tinham tudo...ao mesmo tempo em que não tinham nada, eles tinham casas gigantescas...todas vazias e sem vida, eles tinham o podium, sem ter com quem dividir...eles tinham joias e direito a todas as grifes famosas, mas, a quem eles mimariam agora? Ninguém...eles não tinham mais ninguém.

"Ana Bolena Espanhola tem seu destino traçado como a verdadeira Bolena "

Riddle lia a notícia do Profeta Diário enquanto tomava seu desjejum matinal, ele encarava aquilo como se não fosse nada, entretanto, ele havia feito com muito gosto a morena sumir dos seus caminhos...ninguém, se não ela, eles haviam combinado silenciosamente aquilo.

- Senhores - os dois homens se viram para o seu secretário pessoal, Theodore Nott, melhor amigo dos dois - os pais de Rowley estão questionando se vocês compareceram ao enterro da senhorita Rowley - ele aponta vendo um sorriso breve nascer nos labios dos dois homens.

- Não, escreva algo breve, como... - Draco logo pensa em algo.

- Estamos ocupados, meus pêsames - Tom afirma sem sequer levantar seu olhar do seu jornal.

- Certo, até mais - o homem se despede ao se retirar da sala.

- Vamos a Estocolmo - Mérope grita ao adentrar a sala junto de Narcissa, a loira que havia se separado de seu marido, Lucius havia um ano, eles simplesmente decidiram que a relação já havia se desgastado o suficiente para os dois...Narcissa agora estava viajando pelo mundo com Mérope que também havia se aposentado, passando seus patrimônios para seu filho.

- Mãe - Tom a chama suspirando, ele tinha tantas coisas para resolver.

- Sem mais um pio filho do seu pai - Mérope o repreende - se eu digo que vamos, todos nós vamos - Mérope afirma sorridente ao dar um beijinho na testa de Draco - não é, querido? - Mérope o questiona encarando o platinado, que acente com a cabeça como uma criança.

- Sim, senhora - ele a responde fazendo Tom bufar e se encostar na sua cadeira aceitando que ele não tinha escapatória.

- Certo - Tom concorda ao voltar aos seus pergaminhos de trabalho.

- Falei com a (nome da mãe) Yaxley - ela diz como quem não quer nada, Riddle e Malfoy continuavam a comer em silêncio...eles não a citavam entre si - ela disse que S/n mandou uma flor junto...uma Geum rivale - Mérope diz como quem não quer nada, Riddle e Malfoy logo se tocam...eles eram bons em Herbologia...eles eram os melhores em todas as áreas.

- Faça uma reserva - Tom diz seriamente sentindo seu coração palpitar em seu peito.

- No melhor hotel, mãe - Draco pede a loira que sorria para os dois homens...eles podiam até disfarçar, mas, eles eram loucos pela garota...por dois anos eles ainda eram loucos por ela.

Os dois sabiam...sabiam que Geum rivale era uma planta nacional da Suécia..Suécia...talvez sua amada estivesse por lá...apenas o destino diria que sim ou que não.

[...]

-Mãe...acredito que já tenha sido o suficiente de compras por hoje - Tom dizia ao passar todas as sacolas de suas mãos para o motorista do seu carro particular.

Draco e Narcissa estavam em um restaurante com alguns fornecedores de suas empresas, então, Tom e Mérope saíram pelo centro de Estocolmo/ Mérope o obrigou a sair para um passeio.

Os dois estavam a mais ou menos duas horas andando pelo centro da cidade sueca.

- Querido...preste atenção agora - Mérope o dizia ao simplesmente parar em seu caminho - eu não o disse isso antes...mas...acho importante que saiba - Mérope parecia nervosa, Tom a encarava em silêncio - existe...existe um motivo para que você não consiga...hm...se afeiçoar as pessoas com tanta facilidade...bem...eu...quando me casei com o seu pai - Tom revira os olhos ao citar seu falecido pai - eu...eu acabei dando a ele doses de Amortentia e bem...eu engravidei de você em seguida... o que eu quero dizer é que - Mérope logo é interrompida pelo homem.

- Que eu sou um fruto de uma Amortentia - ele concluí a encarando - não faz sentido...eu amei S/n desde a primeira vez em que a vi - ele assume sem qualquer resquício de vergonha em sua voz.

- Eu sei querido, sei que você e Draco a amam mais do que amam a nós suas mães...o que eu quero dizer...é que...você não deveria ser capaz de amar segundo o que diz as entrelinhas da poção, entretanto, você a ama profundamente...ela é o amor da vida de vocês querido...por favor...espero que saibam escolher...nem sempre o poder vale a pena...ele quase nunca compensa a dor de um coração partido - Mérope sorri ao aparatar deixando seu filho para trás.

Logo Riddle adentra seu carro na parte de trás...ele estava pensativo...ele a amava...ela a fez superar uma Amortentia...S/n...onde você está?

Ele se perguntava ao encarar as paredes brancas e enormes de um hospital local...até que...uma mulher...uma belíssima mulher...fez seu coração palpitar...era ela...ninguém fazia seu coração palpitar como ela...ele encarava ela descendo as escadarias do hospital...despreocupado e belíssima...ele não tinha tanta certeza...um hospital...o que ela estaria fazendo em um hospital? Riddle estava confuso...ele a encarava...sem saber o que fazer.

- Podemos ir agora, Gregor - ele diz ao motorista enquanto sua mente captava cada detalhe da mulher...era ela...ele reconhecia aquele jeito de andar de longe...o corpo, ele reconhecia aquele corpo como ninguém mais à não ser Draco, estava mais encorpada...diferente...ela estava mais...gostosa, como uma mulher...sua mulher.