2 - Terceiro

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- Cut

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- Cut...tuti, nãenãe - a bebê Ophelia apontava para a corujinha em seus braços.

- Oh vocês brincaram bastante hoje, meus nenéns? - ela dava beijos na ave e na garotinha feliz...era engraçado a forma como ela podia não ter nada fisicamente de S/n, mas, o seu jeito era como o da mãe, manhosa e meiga.

- Cut - a neném dizia sorrindo para a mãe enquanto a mulher sorria ao se levantar com as duas nos braços.

- Oh que gostosinho, que cheirinho de amor da minha vida - S/n dava cheiros na sua filha que ria abertamente.

- Nião...nanãe....nião - a neném dizia ao dar gargalhadas para a mulher.

- Você já comeu papá, linda Ophelia? - a mulher a questiona ao ver a sua elfa doméstica, Saph, aparecer sorridente, Saph trabalhava apenas no horário em que S/n saía para trabalhar, ela tinha salário e boas roupas como a elfa vaidosa que era.

- Papá - Ophelia batia palmas e Cuttie piava feliz, S/n dá um beijo em cada uma antes de colocar Cuttie em sua casinha e Ophelia em seu cadeirão.

- Vamos comer papá mocinhas - S/n sorria ao ir para trás do balcão - boa tarde, Saph...está bonita de vestido - ela elogia a elfa que sorria abertamente ao também dar um abraço na perna da mulher que na verdade alcançava a coxa dela.

- Muito obrigada, lady S/n, comprei em uma promoção na semana passada - ela dá um girinho para S/n que também bate palmas para a elfa - a pequena lady Ophelia, comeu muitas frutinhas hoje, também comeu um daquele biscoitinho que você comprou, ela fez bastante cocô também, acho que talvez demore até fazer novamente e ela brincou com a Cuttie no quintal e tomou bastante água...ela não pediu leite dessa vez - a elfa termina seu relatório para a mulher que acena feliz ao encarar a filha que a encarava atenta no que sua mãe estava fazendo...tão esperta como...hm...não importava mais.

- Muito obrigada, Saph, pode ir para a casa então - a mulher diz ao sorrir para a elfa que acena ao dar um beijo na lady S/n e na pequena lady Ophelia, Saph a chamam assim desde o primeiro dia em que S/n a contratou, ela disse que S/n era uma lady e que deveria ser tratada como tal.

- Parece que agora somos nós três então - S/n pega os brinquedinhos mágicos de Ophelia a dando para a bebê que ria feliz com seus brinquedinhos.

- Você quer voar um pouquinho Cuttie? - S/n a questiona sorridente vendo a corujinha piar alegre, ela sabia que só poderia voar com S/n em casa, era uma regra silenciosa entre elas que S/n achava meigo o gesto de sua filhinha mais velha, sua coruja tinha quatro anos, sua bebezinha maior.

Cuttie voa para perto de sua mãe parando na frente dela no balcão, S/n sorria ao dar um beijo nas penas branquinhas com pontinhos pretos.

- Pode ir, querida, sei que tem bastante florzinhas no bosque esse ano - S/n diz ao dar um pouquinho de legumes misturados para Ophelia, que aceita sorrindo.

Cuttie voa até Ophelia e passa sua cabeça na bebê, que ri para a ave dando um beijo babado na mesma e assim a pequenina Cuttie voa para fora da casa da Yaxley.

- Que delícia o papá da Lia da mamãe...hmm - S/n dava a comida para a pequenina que também pegava a colherzinha e oferecia para a mulher que também comia com ela.

Elas se divertiam enquanto comiam, Ophelia era uma criança quieta, sorridente e muito amável, era fácil de lidar, ela raramente chorava, coisa que não puxara de S/n que chorava por qualquer coisa.

- Vamos escovar esse dentinhos da coelhinha? - Ophelia sorria para a mãe mostrando seus dentes branquinhos com o seu dedinho indicador.

- Quick quick - Ophelia imita o coelho fazendo S/n a encarar abismada.

- Oh meu amor...que menininha mais esperta da mamãe, que lindo a coelhinha - S/n a enchia de beijos enquanto Ophelia imitava um coelho até chegarem ao banheiro.

S/n dançava com Ophelia enquanto as duas escovavam seus dentes, Ophelia era especial, de certa forma ela havia se desenvolvido muito rápido e com oito meses ela ela já estava dando seus passos sem apoio, Ophelia falou sua primeira palavra aos oito meses entretanto, ela era silenciosa, só falava quando a estimulavam, mas, S/n sabia que ela sabia falar, sua filha apenas escolhia não falar.

Ophelia...ela sempre quis uma bebê chamada Ophelia...Ophelia Yaxley.

[...]

Draco estava em seu quarto estudando sobre as coisas em que tinha que por em dia, ele havia acabado de chegar do seu encontro com os fornecedores, sua mãe havia ido para o spa do hotel junto de Mérope, que disse que as duas sairiam para "procurar sugar-babies", Riddle e ele haviam tentado argumentar dizendo que aquilo era uma loucura, mas, não era como se alguém pudesse contradize-las...quer dizer...havia alguém, mas, esse alguém havia partido de suas vidas.

Draco respirava fundo ao massagear suas têmporas cansado, ele não aguentava mais trabalhar...ele era um lorde, um lorde sem nada em sua vida fora o trabalho e o luxo...ele era sozinho e infeliz.

Não era como se ele conseguisse olhar para outra mulher, não sem lembrar daquela quem o desarmava com apenas um sorriso...havia noites em que ele sonhava com ela, com ela correndo em uma praia e o chamando até ela...ele sabia que aquilo era coisa da sua mente, sua mente que também pertencia à ela.

Era engraçado como ele e Tom podiam não comentar, mas, ambos ainda marcavam em seus calendários o dia do aniversário dela e o dia do aniversário de namoro...eles estariam fazendo quase cinco anos.

Eles guardavam as fotos, os presentes em que eles haviam ganhado dela e dado para ela...ela devolveu tudo, uma semana depois do término, ela havia mandado tudo de volta para a casa dos dois...as bolsas, as roupas, as joias e todo o resto.

Malfoy suspira ao se lembrar dela sorrindo com aqueles olhos que transbordavam amor...ele afrouxa sua gravata a retirando em seguida e abrindo dois botões de sua blusa, ele respira aliviado...ele se sentia sufocado...sufocado pelo seu amor doentio, sufocado por lembrar do corpo dela junto do seu, ela o beijando, ela sussurrando coisas em seu ouvido, ela em cima de si...eram tantas lembranças...ele mal conseguia respirar.

Malfoy encosta sua cabeça na cabeceira da cama, era engraçado a forma como Riddle estava fazendo a mesma coisa no seu quarto...ele se sentia sufocado pelas lembranças.

Malfoy logo é interrompido com piados ao seu lado...ele se volta para o lado de sua cama tomando um susto ao ver uma corujinha pequena o encarando atentamente...ela dava pulinhos parecendo feliz.

- Cuttie...bebê - Draco parecia desacreditado ao ver a sua filhinha alí.

My Lovers - Riddle × MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora